Especialistas
discutem questões ambientais para a conferência
do clima
1
de Dezembro de 2009 - Da Agência Brasil - Brasília
- Em meio à expectativa para a 15ª Conferência
das Partes da Convenção do Clima (COP-15)
que começa na próxima segunda-feira (7) em
Copenhague, na Dinarmarca, especialistas das áreas
de ciência e tecnologia, agricultura e meio ambiente
se encontraram hoje (1º) para reunir as principais
questões do Brasil sobre o tema. Para a secretária
de Mudanças Climáticas do Ministério
do Meio Ambiente, Suzana Kahan, o Brasil está empenhado
no desenvolvimento de políticas de sustentabilidade
para chegar à meta de redução entre
36,1% e 39,8% as emissões de gases de efeito estufa
até 2020.
“O
equilíbrio que foi constituído aqui no Brasil,
será um importante papel para estruturar as políticas
de preservação ambiental e redução
nas emissões de poluentes.”
A
finalidade do debate no Ministério de Ciência
e Tecnologia foi mostrar como o países, (principalmente
o Brasil), desenvolverão seus recursos de forma sustentável
para contribuir na redução dos gases poluentes
nessa etapa considerada o segundo momento do Protocolo de
Kyoto.
Na
agricultura e pecuária há uma expectativa
de recuperar áreas devastadas a partir da transferência
de tecnologia, (reduzir o desmatamento e melhorar a produção
do gado), segundo Eduardo Assad, pesquisador da empresa
Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). Ele
ainda explica que são medidas de certo modo, tímidas,
mas que serão possíveis de estabelecer e cumprir
até 2020.
O
diretor-geral do Instituto de Pesquisas Espaciais (Inpe),
Gilberto Câmara, apresentou um panorama dos principais
países que participarão do encontro em dezembro.
Alguns descrevem números expressivos na redução
de gases poluentes, como o próprio Brasil. Estados
Unidos se propõe a uma redução 4%,
enquanto a Índia não ofereceu nenhuma proposta,
pois entende que não é responsável
pela emissão de poluentes e precisa atender a demanda
populacional.
Gilberto
explica que a COP-15 trará uma reflexão geral
aos principais países emissores de gás carbônico
e que, a partir de articulações, a finalidade
é encontrar soluções viáveis
para gerar desenvolvimento e sustentatibildade. “A
grande questão do encontro será mostrar que
é possível ter crescimento com responsabilidade
ambiental de forma inteligente e construtiva.”
A
principal meta da COP-15 é pressionar países
que não aderiram ao Protocolo de Kyoto na década
de 90 e tenham uma grande responsabilidade na emissão
de poluentes.
Da
Agência Brasil