Atualizado: 29/10/2012 03:05 | Por estadao.com.br - O projeto
tem como principal objetivo fazer com que São Paulo retome
sua posição de liderança entre os principais
polos de eventos na América Latina, diz o governo do Estado.
"A posição foi perdida para cidades como Buenos
Aires e Rio de Janeiro, dada à indisponibilidade de espaços
adequados para abrigar grandes eventos", escreveu o secretário
de Planejamento e Desenvolvimento Regional, Julio Semeghini, em
ofício enviado à Assembleia Legislativa para justificar
a ampliação do centro de exposições
na Rodovia dos Imigrantes.
Segundo Semeghini, enquanto o número de eventos de negócios
no mundo todo cresce a uma taxa de 6% ao ano, no Brasil este valor
cresce a uma taxa de 22%. "Desta forma, este projeto objetiva,
além da atração de feiras, exposições
e eventos de grande porte para a cidade de São Paulo, o
fomento da economia local, atração de novos negócios,
criação de empregos e promoção de
ações de compensação ambiental",
afirmou.
Segundo a pasta, o projeto não trará impactos à
natureza ou à vegetação do parque, uma vez
que a área que será ocupada pelo novo empreendimento
não tem vegetação nativa. Por causa disso,
essa mudança seria permitida pela legislação
estadual que rege sobre a preservação do Parque
Fontes do Ipiranga.
No estudo de viabilidade feito pelo governo antes de enviar o
projeto de lei, foi constatado também que faltam hotéis
na região do Aeroporto de Congonhas, do Zoológico
e do Jabaquara, onde fica a sede do Banco Itaú, conforme
lembrou o governo. Isso tornaria o local atraente para esse tipo
de investimento, porque as taxas de ocupação e o
valor médio das diárias vêm crescendo ano
a ano em São Paulo.
Além disso, o novo pavilhão a ser construído
na Imigrantes também poderá funcionar como espaço
multiuso para receber shows de música e espetáculos,
o que também deverá suprir uma carência da
cidade, segundo o governo estadual. / R. B.
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a matéria no Estado de São Paulo
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publicada no MSN/Estadão |