Tubarões
evoluíram com aquecimento dos oceanos, diz pesquisa
Com
menos oxigênio nas profundezas, tubarões subiram
e mudaram a vida nos oceanos
25/11/2025 – Um estudo
publicado na Current Biology revela que cientistas mediram
o comprimento do corpo de 500 tubarões, tanto de espécies
vivas quanto extintas, para reconstruir uma árvore
evolutiva. Os dados indicam que, durante o período
Cretáceo, há aproximadamente 120 milhões
de anos, o aquecimento dos oceanos fez com que os tubarões
saíssem das profundezas para o mar aberto. Essa mudança
para um ambiente mais competitivo levou os tubarões
a desenvolverem nadadeiras e dentes maiores, além de
se tornarem mais agressivos.
A visão comum dos tubarões
como animais violentos é equivocada. Embora algumas
espécies perigosas sejam mais conhecidas, a maioria
dos tubarões se alimenta no fundo do mar. Apenas algumas
espécies precisam nadar constantemente e viver em águas
abertas.
A pesquisa aponta
que a necessidade de respirar foi a principal razão
para a saída dos tubarões das águas mais
quentes. Com o aquecimento global, as águas profundas
se tornaram menos ricas em oxigênio, forçando
os ancestrais das espécies atuais a deixarem o fundo
do mar.
A pesquisa revela que a necessidade
de oxigênio levou os tubarões a saírem
das águas mais quentes. Com o aquecimento global, as
águas profundas ficaram com menos oxigênio, forçando
os ancestrais das espécies atuais a abandonarem o fundo
do mar. Segundo Lars Schmitz, professor de biologia, tubarões
de águas abertas têm nadadeiras mais alongadas,
enquanto os bentônicos possuem nadadeiras mais curtas.
Ele também destaca que a expansão das zonas
marinhas sem oxigênio e as mudanças climáticas,
frequentemente acompanhadas pela acidificação
dos oceanos, causaram as maiores extinções em
massa da história da Terra. Schmitz alerta que o ritmo
das mudanças climáticas hoje é sem precedentes.
Da Redação,
com informações de agências internacionais
Matéria elaborada com auxílio de Inteligência
Artificial
Fotos: Reprodução/Pixabay
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