Ministério do Meio Ambiente publica matéria sobre a Pick-upau
Fundo Clima ajuda a recuperar o Cantareira. MMA promoverá a reposição de 50 mil mudas e a recuperação de 25 hectares na região

Terça, 03 Novembro 2015 00:00 – Medidas de reflorestamento, produção florestal e pesquisa científica serão novas aliadas no combate à crise hídrica de São Paulo. Projeto apoiado pelo Fundo Nacional sobre Mudança do Clima (Fundo Clima), do Ministério do Meio Ambiente (MMA), promoverá a reposição de 50 mil mudas e a recuperação de 25 hectares na região do Sistema Canteira, entre outras ações. Ao todo, R$ 500 mil serão investidos.

Reprodução/MMA

A restauração ocorrerá em nascentes, córregos e rios nos municípios paulistas de Piracaia, Joanópolis e Nazaré Paulista. A Agência Ambiental Pick-upau é a responsável pela execução do projeto. “Há vários relatos de produtores locais de que muitas nascentes situadas nas propriedades dessas regiões estão desaparecendo”, alerta o CEO da instituição, Júlio Andrade. Segundo ele, o processo já foi iniciado em alguns pontos.

MUDAS

A primeira pesquisa do projeto analisou um processo de mudança de recipientes entre mudas de espécies florestais. Publicado na Darwin Society Magazine, o estudo concluiu que 82% das mudas selecionadas sobreviveram à mudança de sacos plásticos para tubetes. A maioria das espécies analisadas era nativa da Mata Atlântica. Além das pesquisas científicas, o projeto prevê a restauração ecológica com 50 mil mudas de espécies arbóreas e arbustivas.

Reprodução/Pick-upau

A taxa de sobrevivência é alta, na avaliação de Júlio Andrade. De acordo com ele, o método usado é agressivo, porque coloca os indivíduos em um tubo mais apertado e com menos nutrientes. Ainda assim, a maior parte das mudas sobreviveu. “Muitas vezes, o produtor precisa aumentar a produção em um espaço pequeno”, justifica. “Com a pesquisa, ele vai saber o quanto pode perder no transplante de recipiente e avaliar se é vantajoso ou não.”

Em campo, os pesquisadores constatam o empenho da comunidade local em adotar medidas sustentáveis e, com isso, contribuir para a resolução da questão hídrica em São Paulo. “Os proprietários de terras na região têm consciência ambiental e sabem que, sem água, não vão poder continuar produzindo”, constata Andrade. “Todos estão dispostos a cercar uma parte dos terrenos para fazer o plantio.”

SAIBA MAIS

Pioneiro no apoio a pesquisas e programas de mitigação e adaptação, o Fundo Clima é um dos principais instrumentos da Política Nacional sobre Mudança do Clima (PNMC). Com natureza contábil e vinculado ao MMA, é administrado por um comitê formado por representantes de órgãos federais, da sociedade civil, do terceiro setor, dos estados e dos municípios.

Assessoria de Comunicação Social (Ascom/MMA) – (61) 2028.1165
Por: Lucas Tolentino - Editor: Marco Moreira

Reprodução/Pick-upau

Sobre o FNMC
O Fundo Nacional sobre Mudança do Clima (Fundo Clima) foi criado pela Lei n° 12.114/2009 e regulamentado pelo Decreto n° 7.343/2010. O Fundo é um instrumento da Política Nacional sobre Mudança do Clima (PNMC), instituída pela Lei n° 12.187/2009. Ele tem por finalidade financiar projetos, estudos e empreendimentos que visem à mitigação (ou seja, à redução dos impactos) da mudança do clima e à adaptação a seus efeitos. O Fundo Clima é vinculado ao Ministério do Meio Ambiente (MMA) e disponibiliza recursos em duas modalidades, a saber, reembolsável e não reembolsável. Os recursos reembolsáveis são administrados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Os recursos não reembolsáveis são operados pelo MMA. Um percentual de 2% da verba anual fica reservado para o pagamento do agente financeiro e quitação de despesas relativas à administração e gestão.

As fontes de recursos do Fundo Clima são:
Dotações consignadas na Lei Orçamentária Anual (LOA) da União;
Doações de entidades nacionais e internacionais, públicas ou privadas;
Outras modalidades previstas na lei de criação.
O Fundo é administrado por um Comitê Gestor presidido pelo secretário-executivo do MMA. O Comitê deve aprovar a proposta orçamentária e o Plano Anual de Aplicação de Recursos do Fundo, o PAAR. Ao final de cada ano, precisa elaborar relatórios sobre a aplicação das verbas. O órgão colegiado tem também a atribuição de estabelecer diretrizes e prioridades de investimento com frequência bienal. Por fim, o Comitê Gestor tem a função de autorizar o financiamento de projetos e recomendar a contratação de estudos.

Da Redação
Fotos: Pick-upau/Divulgação

 

 
 
 
 

 

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