MMA FAZ ESTUDO SOBRE POTENCIAL ECONÔMICO DA AMAZÔNIA Panorama Ambiental Brasília (DF) - Brasil Março de 2001

O Projeto de Apoio ao Manejo Florestal na Amazônia (ProManejo), do Ministério do Meio Ambiente (MMA), define na próxima sexta-feira (09/03) as instituições públicas e privadas que irão desenvolver estudos nas áreas de Política Agrícola, Agrária, Industrial e Instrumentos Econômicos, Fiscais e Tributários para a região Amazônica. Até a última semana, 44 instituições haviam adquirido os editais. A escolha das instituições será feita pela equipe do ProManejo juntamente com a diretoria do Programa Nacional de Florestas e um grupo de especialistas nomeado pelo ministro José Sarney Filho.

A expectativa é que os estudos contratados estejam concluídos em seis meses. Eles deverão gerar informações capazes de fornecer subsídios para que o governo federal reformule suas políticas setoriais. A partir desta reformulação, o governo espera reduzir a expansão da fronteira agrícola e estimular o desenvolvimento florestal sustentável da floresta Amazônica.

A instituição que vencer a concorrência para a área de Instrumentos Econômicos, Fiscais e Tributários, por exemplo, deverá identificar e avaliar os impactos sociais, econômicos e ambientais dos instrumentos de crédito e financiamento disponíveis para a atividade agropecuária e florestal na Amazônia Legal. Deverá, ainda, avaliar o potencial econômico e produtivo da atividade florestal na Amazônia, tendo como base as normas de manejo florestal sustentável.

Já o estudo sobre Política Industrial deverá caracterizar a situação da tecnologia de processamento das empresas madeireiras na Amazônia Legal. Irá, também, avaliar as cadeias produtivas mais rentáveis para a modernização tecnológica da indústria de base florestal, considerando critérios de produtividade, redução de desperdícios e a relação de custo/ benefício.

O componente Estudos Estratégicos do ProManejo segue a diretriz principal do Programa Nacional de Florestas, de promover o desenvolvimento florestal sustentável, conciliando a exploração com a proteção dos ecossistemas. A orientação do ministro Sarney Filho é de que a ação do MMA em defesa das florestas não seja feita exclusivamente por meio de ações de controle e fiscalização, mas de alternativas de uso racional com respeito ao meio ambiente.

Fonte: MMA – Ministério do Meio Ambiente (www.mma.gov.br)
Assessoria de imprensa