SEMINÁRIO INTERNACIONAL PROMOVE ESTUDOS GEOLÓGICOS PARA A PROTEÇÃO DO SOLO E DE ÁGUAS SUBTERRÂNEAS

Panorama Ambiental
São Paulo (SP) - Brasil
Abril de 2001

Quanto de água subterrânea dispomos para abastecimento público ou industrial, entre outros usos no Estado de São Paulo? E como está a qualidade dessa água? Essas foram algumas das questões levantadas no seminário internacional "Progressos na avaliação de terrenos voltada à gestão ambiental", realizado no último dia 23, pela Secretaria Estadual do Meio Ambiente, com o patrocínio do Ministério das Relações Exteriores da Grã-Bretanha.

Segundo Cláudio José Ferreira, diretor do Instituto Geológico, órgão vinculado à Secretaria Estadual do Meio Ambiente, o objetivo do seminário foi o de apresentar as técnicas atuais de avaliação geológica e geotécnica de terrenos, com aplicação direta na proteção das águas subterrâneas e do solo, especialmente para a verificação das condições para a disposição de lixo, que constitui um dos principais problemas ambientais do Estado.

Cláudio lembrou que 60% dos municípios de São Paulo dependem total ou parcialmente de águas subterrâneas para abastecimento público, ocorrendo já alguns indicativos de poluição e de superexploração das fontes. Para agravar a situação, as águas superficiais constituem recurso que está caminhando aceleradamente para o esgotamento.

O técnico afirmou que a comunidade deve ser conscientizada do problema, citando o caso da Prefeitura de Vinhedo que manifestou recentemente a intenção de perfurar 70 novos poços, sem apresentar estudos conclusivos da sustentabilidade do empreendimento.
O presidente do Instituto Geológico enfatizou a importância da tecnologia de avaliação de terrenos, utilizando o sensoriamento remoto e outros recursos, lembrando que esses conhecimentos estão sendo aplicados no zoneamento ecológico do Plano Estadual de Gerenciamento Costeiro, que deverá ser concluído nos próximos meses.

Além das palestras de especialistas da Secretaria Estadual do Meio Ambiente, o evento contou com a participação de um especialista da Universidade de Sheffield, John Cripps, que relatou diversos casos de deslizamentos de terra na Grã-Bretanha, inclusive com registro de mortes, em função da falta dos necessários estudos geológicos e geotécnicos na construção e implantação de prédios e estradas.

Fonte: SMA – Secretaria Estadual de Meio Ambiente de São Paulo (www.ambiente.sp.gov.br)
Mário Senaga

 
 
 
 

 

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