SARNEY FILHO ABRE
FÓRUM DE MINISTROS NO
RIO DE JANEIRO
Panorama Ambiental
Brasília (DF) - Brasil
Outubro de 2001
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O ministro do Meio Ambiente,
José Sarney Filho, abriu ontem, no Solar da Imperatriz,
no Rio de Janeiro, a 13ª Reunião do Fórum
de Ministros de Meio Ambiente da América Latina
e Caribe. O encontro está sendo realizado até
o dia 24, no Riocentro, e reúne ministros de 36
países do continente.
Sarney Filho destacou a importância dos debates
que serão realizados esta semana com vistas a definir
a posição conjunta que o continente levará
para a Conferência Rio+10, marcada para em Johanesburgo,
na África do Sul. "Nossa expectativa é
de que possamos identificar alternativas que garantam
o desenvolvimento sustentável em nosso continente
e preparar uma proposta de ação", afirmou
o ministro.
O encontro reúne representantes de 36 países
da América Latina e Caribe, além de observadores
dos Estados Unidos e Europa. Serão debatidos temas
relativos às florestas, biodiversidade, águas
e desastres provocados por fenômenos naturais, principalmente
na região do Caribe.
Paralelo ao Fórum de Ministros, empresários
reuniram-se no Rio de Janeiro para debater questões
relacionadas à proteção do meio ambiente,
a partir da discussão sobre o papel da iniciativa
privada no manejo e conservação ambiental.
O objetivo destes debates é verificar como a indústria
pode reduzir os custos da produção, melhorar
a eficiência na utilização de insumos
e reduzir os impactos no meio ambiente, a partir de práticas
produtivas mais limpas.
Outro evento paralelo é o encontro de representantes
de Organizações Não-Governamentais
(ONGs) e entidades do movimento social do Brasil, e demais
países da América Latina e Caribe. O objetivo
é preparar uma ação conjunta a ser
apresentada na Conferência da ONU sobre o desenvolvimento
(a Rio+10).
Participam mais de 100 organizações de defesa
do meio ambiente e do desenvolvimento sustentável.
Biodiversidade, mudanças climáticas, desertificação
e situação das florestas estão entre
os principais temas de discussão nas reuniões
das ONGs. O setor não-governamental discutirá
ainda questões relacionadas ao desdobramento e
falhas na aplicação da Agenda 21 e da Carta
da Terra dos países participantes dos debates.
"Em muitos casos, não só no Brasil
mas em todos os países do continente, o que foi
estabelecido nesses documentos jamais saiu do papel nos
quase 10 anos da Rio92", ressaltou Pedro Aranha,
um dos coordenadores do fórum.
Fonte: MMA – Ministério do Meio
Ambiente (www.mma.gov.br)
Assessoria de imprensa