FIESP E CNI PROMOVEM
DEBATE SOBRE A POLÍTICA
NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS
Panorama Ambiental
São Paulo (SP) - Brasil
Novembro de 2001
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A FIESP - Federação
das Indústrias do Estado de São Paulo, em
parceria com a CNI - Confederação Nacional
da Indústria, promoveu na última segunda-feira
(26/11), em São Paulo, um seminário nacional
para discutir o relatório preliminar da Comissão
Especial de Política Nacional de Resíduos
Sólidos da Câmara Federal, elaborado pelo
deputado Emerson Kapaz, que deverá ser votado no
começo do próximo ano.
Na ocasião estiveram presentes o secretário
estadual do Meio Ambiente, Ricardo Tripoli, o presidente
da FIESP, Horácio Lafer Piva, e o deputado federal
Emerson Kapaz, além de representantes e técnicos
dos órgãos públicos estaduais e municipais
das áreas do meio ambiente, executivos, empresários
e empreendedores ligados ao setor.
O relator da Comissão Especial de Política
Nacional de Resíduos Sólidos da Câmara
dos Deputados, deputado Emerson Kapaz, pretende concluir
os seus trabalhos até fevereiro próximo.
Votado na comissão, composta por 53 deputados,
o relatório segue para plenário. Mas até
lá, segundo o deputado, a Comissão ainda
estará aberta para o recebimento de sugestões
e contribuições ao relatório preliminar,
que vai estabelecer todos os parâmetros para a nova
política nacional de resíduos sólidos.
O objetivo do trabalho é tentar resolver as brechas
que existem na legislação, como por exemplo
sobre coleta, tratamento e destinação de
resíduos sólidos no Brasil, além
de reciclagem, incentivos fiscais e impostos sobre o setor.
"A indústria tem um papel importante no que
se refere às soluções sobre a questão
dos resíduos sólidos", afirmou Kapaz.
O deputado disse que as contribuições dadas
pela FIESP ao relatório preliminar facilitam muito
o trabalho da Comissão. "Incorporamos entre
80% e 85% das sugestões feitas pela entidade",
ressaltou Kapaz.
Para o secretário de Estado do Meio Ambiente de
São Paulo, Ricardo Tripoli, hoje o diálogo
entre o setor produtivo e a área de meio ambiente
flui com muito mais facilidade do que na década
de 70, quando havia muito preconceito. O secretário
lembrou que o Brasil aproveita pouco os recursos financeiros
para financiamento de projetos para o meio ambiente existentes
no mundo. "Instituições financeiras
querem ter o selo verde", disse Tripoli.
O presidente da FIESP, Horácio Lafer Piva, disse
que a indústria se preocupa cada vez mais com esse
tema, que não pode ser resolvido apenas com palavras,
mas com ações concretas. "O Brasil
quer empresas que respeitem o meio ambiente e a FIESP
está em sintonia com esse sentimento", disse.
Diversos especialistas na área debateram o relatório
preliminar, que juntou 57 projetos sobre temas relacionados
à questão de resíduos que tramitam
na Câmara.
Fonte: SMA – Secretaria Estadual de Meio
Ambiente de São Paulo (www.ambiente.sp.gov.br)
Reportagem:Wanda Carrilho