GREENPEACE PROTESTA CONTRA COMÉRCIO
ILEGAL DE MADEIRA NOS EUA

Panorama Ambiental
São Paulo (SP) – Brasil
Fevereiro de 2002

O Greenpeace protestou hoje, nos Estados Unidos, contra o comércio ilegal de madeira. Vestidos de animais das florestas, ativistas da organização e grupos locais de estudantes (1) invadiram a loja da Ethan Allen, em Raleigh, EUA, permanecendo sentados em uma mesa de mogno. Enquanto isso, outros ativistas estenderam uma faixa no telhado da loja, com a mensagem: “Ethan Allen, pare de destruir as florestas”. Os ativistas deixaram o local com a chegada da polícia, mas afirmaram que vão continuar protestando contra a empresa até que ela pare de comprar madeira proveniente de fonte predatória e destrutiva.

O objetivo do protesto é chamar a atenção para o fato de que a Ethan Allen incentiva a destruição das florestas ao continuar comprando mogno extraído de forma ilegal de florestas da Amazônia e da África.

“Os consumidores têm o direito de saber que, ao comprar mogno extraído de forma destrutiva, estão contribuindo com a destruição dos remanescentes florestais do planeta”, disse Rebeca Lerer, da campanha da Amazônia do Greenpeace.

Depois de três anos de investigações, o Greenpeace divulgou, em outubro de 2001, o relatório Parceiros no Crime, que revela a existência de uma “máfia do mogno” e suas relações com o comércio internacional de madeira. O estudo identificou dezenas de companhias norte- americanas, incluindo a Ethan Allen, que compram madeira da Amazônia de exportadores conhecidos por seu envolvimento com o comércio ilegal. Antes do relatório, o Greenpeace enviou uma carta à empresa, que negou a compra de mogno ilegal.

O relatório do Greenpeace levou o Governo Brasileiro a suspender a exploração, transporte, comércio e exportação de mogno. Além disso, o Ministério Público também pediu, em fevereiro, a prisão preventiva de 11 suspeitos de estarem envolvidos com a Máfia do Mogno.

De acordo com dados do governo brasileiro, aproximadamente 80% da madeira extraída na Amazônia Brasileira têm origem ilegal. Setenta por cento do mogno brasileiro é exportado e as companhias norte-americanas respondem por 70% das exportações.

“O comércio ilegal de madeira é um crime e ambientalistas têm sido assassinados por tentarem proteger as florestas antigas do planeta”, completou Paulo Adário, coordenador da campanha da Amazônia do Greenpeace. Estima-se que 80% dos remanescentes florestais do mundo já foram destruídos.

(1) Os ativistas de grupos estudantis que participaram do protesto de hoje são do Peace College Sierra Student Coalition, NC State Campus Greens, UNC SEAC, e Raleigh Campuses in Action.

Fonte: Greenpeace-Brasil (www.greenpeace.org.br)
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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