AMÉRICA LATINA E CARIBE DISCUTEM PROPOSTAS PARA A RIO+10

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Maio de 2002

O ministro do Meio Ambiente, José Carlos Carvalho, participa, no próximo dia 15, no Memorial da América Latina, em São Paulo, da 7ª Reunião do Fórum de Ministros de Meio Ambiente da América Latina e Caribe. É a última reunião do fórum antes da Cúpula Mundial Sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Rio+10), que será realizada de 26 de agosto a 4 de setembro em Johannesburgo, África do Sul. O principal objetivo do encontro é negociar a posição conjunta, chamada de Iniciativa Latino-Americana e Caribenha para o Desenvolvimento Sustentável, a ser apresentada na Rio+10.

O ministro do Meio Ambiente destaca que, se as prioridades da região estiverem definidas e acordadas entre os países da região, aumentam as possibilidades de que elas causem impacto na Rio+10. Uma das pretensões da América Latina e Caribe é aumentar o acesso dos países emergentes aos mercados dos países ricos. Carvalho explicou que os subsídios dos países ricos a produtos que concorrem diretamente com aqueles produzidos por países emergentes provoca perdas financeiras a estes países, muito maiores que os recursos investidos sob a forma de cooperação internacional. "Não adianta os países ricos criarem subsídios que dificultam aos países em desenvolvimento e pobres o acesso a esses mercados, com perdas de receitas substanciais e, depois, falar em programas de ajuda que são irrisórios diante das perdas nas relações comerciais", disse Carvalho.

O ministro explicou que a posição brasileira hoje é muito melhor que em 1992. Destacou que o Brasil promoveu uma mudança substancial em sua política de meio ambiente nos últimos dez anos, aprovando leis que possibilitam a punição a infratores e aparelhando melhor o Estado tanto para a fiscalização e quanto para a formulação de políticas. "Naquela época, um dos principais contenciosos da diplomacia brasileira era o meio ambiente, com a ecologia representando para a imagem do país no exterior mais ou menos o que direitos humanos representavam no regime militar. Nós fizemos o dever de casa e podemos cobrar dos outros países a adoção de medidas que possibilitem a implementação de meios de produção ambientalmente sustentáveis", concluiu Carvalho.

 
 

Fonte: MMA – Ministério do Meio Ambiente (www.mma.gov.br)
InforMMA

 
 
 
 
 
 

 

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