CETESB DIVULGA NOVO RELATÓRIO DE QUALIDADE DO AR PELA INTERNET

Panorama Ambiental
São Paulo (SP) – Brasil
Maio de 2002

Já se encontra à disposição para consultas ou "download" no site da CETESB - Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental www.cetesb.sp.gov.br/Ar/RelatorioAr2001.zip a versão mais atualizada do Relatório de Qualidade do Ar, divulgado anualmente desde 1985.

O relatório é elaborad com base nos dados coletados pela rede de monitoramento da poluição atmosférica, que mede a concentração de material particulado (fumaça, partículas totais em suspensão e partículas inaláveis) e de gases (dióxido de enxofre, monóxido de carbono, ozônio e dióxido de nitrogênio). Apresenta também os inventários de emissão de poluentes pelas fontes móveis (veículos) e fixas (indústrias), com base nas estimativas realizadas a partir da frota em circulação e das atividades industriais existentes nas regiões monitoradas.
Um dado importante apresentado pelo relatório com os estudos concluídos em 2001 se refere às partículas inaláveis finas (MP2,5), capazes de atingir os alvéolos pulmonares e estando mais relacionadas com as doenças respiratórias. Enquanto as partículas grossas são resultado principalmente dos processos mecânicos (operação de moagem de pedra e areia e ressuspensão de poeira, por exemplo), as partículas finas são geralmente emitidas nos processos de combustão industrial e residencial, assim como pelos sistemas de exaustão de veículos.
Essas substâncias se formam, também, na atmosfera a partir de gases como o dióxido de enxofre e óxidos de nitrogênio e compostos orgânicos voláteis, que são emitidos em processos de combustão, transformando-se em partículas em decorrência de reações químicas na atmosfera.

Esses estudos foram realizados na Região Metropolitana de São Paulo -RMSP em 1987, 1993/1997, 2000 e 2001 e mostram que a fração fina corresponde a 60% do total do material particulado encontrado na atmosfera.

O relatório de 2001 traz, ainda, o diagnóstico realizado com base em estudos feitos em Paulínia, último município a integrar a rede automática de monitoramento da CETESB. Nesse município, com significativo desenvolvimento econômico, densidade demográfica elevada e um grande número de indústrias químicas e petroquímicas, a Secretaria Estadual do Meio Ambiente criou um projeto para avaliação da capacidade de suporte da região e para subsidiar um novo modelo de gestão ambiental que permita mensurar o impacto de novos empreendimentos.

Rede de monitoramento

A rede de monitoramento da qualidade do ar é operada pela CETESB desde 1981 na RMSP. Existe ainda uma rede manual que mede os teores de dióxido de enxofre (SO2) e fumaça na RMSP desde 1973 e no Interior, a partir de 1986. A medição de partículas totais em suspensão é feita desde 1983 na RMSP e em Cubatão. A CETESB opera também uma rede de amostradores passivos, que mede teores mensais de dióxido de enxofre em várias cidades do Interior, desde 1995.

A rede automática é composta por 29 estações fixas de amostragem e duas estações móveis, sendo 23 estações na RMSP, duas em Cubatão e as demais em Paulínia, Campinas, Sorocaba e São José dos Campos. As duas estações móveis são deslocadas em função da necessidade de monitoramento locais e estudos complementares, onde não existem estações de amostragem.

A rede manual da RMSP e Cubatão é composta por oito estações de amostragem, que medem dióxido de enxofre e fumaça, onze estações que medem partículas totais em suspensão e três estações que medem partículas inaláveis finas. A rede operada no Interior e Litoral é composta por 19 estações que medem a fumaça nos municípios de Campinas, Paulínia, Americana, Limeira, Piracicaba, Jundiaí, Taubaté, São José dos Campos, Sorocaba, Votorantim, Itu, Salto, Ribeirão Preto, Franca, Araraquara, São Carlos e Santos.

A rede de amostradores passivos está instalada no Interior do Estado desde 1995. É composta por 26 estações de amostragem que medem mensalmente os teores de dióxido de enxofre, além de 19 estações amostradoras de fumaça. Em 1999 foi instalada, na área de atuação do Projeto entre Serras e Águas, ao longo da Rodovia Fernão Dias, uma rede composta por mais seis estações.

 
 

Fonte: SMA – Secretaria Estadual do Meio Ambiente de São Paulo (www.ambiente.sp.gov.br)
Assessoria de imprensa (Eli Serenza)

 
 
 
 
 
 

 

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