GOVERNO BRASILEIRO RECEBE DO GOVERNO ALEMÃO
US$ 17 MILHÕES PARA PROJETOS NA AMAZÔNIA LEGAL

Panorama Ambiental
Brasília - Brasil
Setembro de 2002

O governo brasileiro assinou hoje com o governo alemão dois contratos de Contribuição Financeira para liberação de US$ 17 milhões destinados a projetos ambientais na Amazônia Legal: Projetos Demonstrativos dos Povos Indígenas (PDTI) e Projeto de Manejo dos Recursos Naturais da Várzea (Provárzea). Assinados pelo Ministério do Meio Ambiente, Ibama e Banco do Brasil, os recursos serão liberados por intermédio do Kreditanstalt fur Wiederaufbau (KfB).

O PDTI é coordenado pelo MMA no âmbito do Programa para Proteção das Florestas Tropicais (PPG7), e tem o objetivo de melhorar a perspectiva de sustentabilidade econômica, social e cultural dos povos indígenas em suas terras e conservar os recursos naturais nelas existentes. Ao PDTI serão destinados US$ 13 milhões. Além do MMA, o programa terá como parceiros o Banco do Brasil, o Ibama e a Funai. Os beneficiários do PDTI são os povos indígenas dos nove estados da Amazônia Legal ( Acre, Amazonas, Amapá, Mato Grosso, Maranhão (parte), Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins).

A secretária executiva do MMA, Mônica Libório, destacou que a valorização da cultura e do modo de vida dos povos indígenas é vital para a conservação do meio ambiente, especialmente na Amazônia. "Nela está concentrada a maioria das terras indígenas do Brasil, cercadas por áreas que estão sendo comprometidas pela pressão exercida sobre seus recursos naturais", acrescentou.

A experiência com outros projetos do PPG7 envolvendo povos indígenas, segundo a secretária executiva, levou o Governo brasileiro a identificar a necessidade de criar um programa especial para aquela comunidade. "Nosso objetivo é proteger as florestas tropicais e garantir as condições necessárias para o futuro dos povos indígenas", continuou Mônica Libório. Guenter Zenk, diretor para a América Latina e Caribe do KFW, destacou que o PPG7 é, atualmente, o maior programa mundial para a proteção das florestas tropicais e para o manejo sustentável de seus recursos em um país. "É uma honra para o Banco do Brasil associar-se a projetos tão relevantes no âmbito social e ambiental", disse Sebastião Martins Ferreira Junior, diretor de governo do Banco do Brasil.

Em relação ao Provárzea, a finalidade é estabelecer as bases técnicas e científicas na formulação de políticas públicas para a conservação e o gerenciamento dos recursos naturais da várzea, na região central da bacia amazônica, com ênfase nos recursos pesqueiros. Para isso, segundo Mônica Libório, o apoio ao Projeto do KfW tem dois objetivos: implementar um sistema de monitoramento, na base de um sistema de informação geográfica em duas áreas piloto da várzea; e apoiar iniciativas promissoras de manejo sustentável dos recursos naturais da Várzea implementados por municípios, comunidades e por organizações não governamentais.

Ao Provárzea serão destinados US$ 4 milhões doados pelo KfW, complementando o conjunto de recursos do projeto, já em execução, do qual participam o DfID (Cooperação Técnica do Reino Unido), GTZ (Cooperação Técnica da Alemanha), RFT (Fundo Fiduciário - Banco Mundial) e o governo brasileiro. Para este ano estão disponíveis R$ 1,6 milhão. Para 2003 foram incluídos na proposta orçamentária R$ 3 milhões. Mônica Libório, disse que a estratégia do Provárzea é gerar experiências piloto que devem contribuir para um aprendizado dos diferentes segmentos envolvidos nas atividades econômicas da várzea. "Queremos envolver o maior número de atores possíveis de organizações governamentais federais, estaduais e municipais, organizações não-governamentais e organizações de base", destacou Mônica Libório. Ela informou que a meta do Provárzea é promover o uso racional dos recursos naturais, aumentar o conhecimento e experiências em sistemas de manejo, fortalecer as organizações da sociedade civil.

Segundo a secretária executiva, o MMA desenvolverá sistemas de manejo dos recursos naturais da várzea que sejam econômica, social e ambientalmente sustentáveis. "Estarão incluídos ainda projetos para proteção de habitats e espécies ameaçadas como quelônios e peixe-boi, entre outros", acrescentou. A implementação do projeto sob a responsabilidade do Ibama será realizada pela Unidade de Coordenação instalada em Manaus, com status de "Unidade Gestora".

Fonte: Ibama (www.ibama.gov.br)
Ascom

 
 
 
 

 

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