DECRETO DO GOVERNADOR IMPLEMENTA O
PLANO DE GERENCIAMENTO COSTEIRO

Panorama Ambiental
São Paulo (SP) – Brasil
Novembro de 2002

O governador Geraldo Alckmin instituiu o Plano de Gerenciamento Costeiro, catorze anos após o início dos estudos, em 1988, para a elaboração do Zoneamento Econômico-Ecológico do Litoral Paulista. O Plano abrange 36 municípios, correspondendo a uma área aproximada de 21 mil quilômetros quadrados e uma extensão de 700 quilômetros de orla marítima, entre as divisas com os estados do Rio de Janeiro e Paraná. Devido à sua localização e potencial econômico, o litoral paulista se constitui em uma das regiões com as mais altas taxas demográficas e de urbanização do país. Com o permanente incremento das atividades portuárias, industriais e turísticas - o fluxo de veranistas facilmente ultrapassa a casa do milhão de pessoas, nos fins de semana prolongados, principalmente nos municípios mais próximos da capital - vêm ocorrendo o agravamento dos conflitos sócio-ambientais da região, o que realça a importância estratégica do gerenciamento a ser posto em prática.

A implementação do Plano de Gerenciamento Costeiro se deu pela assinatura, pelo governador, do Decreto 47.303, conforme publicado no Diário Oficial do Estado desta sexta-feira (8/11), instituindo o Grupo de Coordenação Estadual e os Grupos Setoriais de Coordenação do Litoral Norte, da Baixada Santista, do Complexo Estuarino-Lagunar de Iguape-Cananéia e do Vale do Ribeira.

A medida atende ao disposto na Lei nº 10.019, de 3 de julho de 1998, criando formalmente os instrumentos, que já vinham sendo praticados, para a elaboração do Plano Estadual de Gerenciamento Costeiro e das propostas de Zoneamento Ecológico-Econômico da região litorânea do Estado.

O Grupo de Coordenação Estadual será integrado por 24 membros, com oito representantes das secretarias do Meio Ambiente, Saúde, Educação, Agricultura e Abastecimento, Recursos Hídricos, Saneamento e Obras, Planejamento, Transportes e Ciência, Tecnologia, Desenvolvimento Econômico e Turismo, oito dos municípios costeiros e oito de entidades da sociedade civil organizada. Este grupo terá como atribuição elaborar e atualizar o Plano Estadual de Gerenciamento Costeiro, apreciar e compatibilizar as propostas de Zoneamento Ecológico-Econômico e os Planos de Ação e Gestão que forem elaborados pelos Grupos Setoriais de Coordenação.

Grupos setoriais

Os quatro grupos setoriais de coordenação têm número de participantes variáveis conforme a região, incluindo sempre dois representantes de cada prefeitura e dois da sociedade civil organizada, além de técnicos das secretarias de Estado que têm atuação na região.

Os municípios abrangidos pelo decreto são: Grupo Setorial de Coordenação do Litoral Norte, compreendendo os municípios de Ubatuba, Caraguatatuba, Ilhabela e São Sebastião; Grupo Setorial de Coordenação da Baixada Santista, composto pelos municípios de Bertioga, Guarujá, Cubatão, Santos, São Vicente, Praia Grande, Mongaguá, Itanhaém e Peruíbe; Grupo Setorial de Coordenação do Vale do Ribeira, com os municípios de Apiaí, Barra do Chapéu, Barra do Turvo, Cajati, Eldorado, Iporanga, Itaoca, Itapirapuã Paulista, Itariri, Jacupiranga, Juquiá, Juquitiba, Miracatu, Pariquera-Açu, Pedro de Toledo, Registro, Ribeira, São Lourenço da Serra, Sete Barras e Tapiraí; e o Grupo Setorial de Coordenação do Complexo Estuarino-Lagunar de Iguape e Cananéia, envolvendo também o Município de Ilha Comprida.

A Secretaria Estadual do Meio Ambiente - SMA responderá pela secretaria-executiva dos grupos no primeiro biênio, cuidando também do suporte técnico e administrativo. Caberá à SMA, também, sistematizar as informações necessárias aos trabalhos; orientar os estudos técnicos; articular-se com os comitês de bacias hidrográficas que apresentem relação com a Zona Costeira e com o Conselho de Desenvolvimento Metropolitano da Baixada Santista; acompanhar e harmonizar os trabalhos de elaboração dos planos de gestão e de manejo das unidades de conservação existentes na região com os planos de ação e gestão da Zona Costeira; e monitorar as ações decorrentes dos planos elaborados.

Histórico

Os estudos iniciais para elaboração do Zoneamento Econômico-Ecológico dos quatro setores do Litoral Paulista foram realizados entre 1988 e 1998, com base no Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro. A finalidade era de coletar subsídios para os planos diretores dos municípios da região, que se tornaram obrigatórios a partir da publicação da Constituição Paulista.

No mesmo período foram geradas e discutidas as primeiras propostas de macrozoneamento, antes mesmo da aprovação do Projeto de Lei 962/93, que estabelecia o gerenciamento costeiro e que só foi aprovado cinco anos após o início da sua tramitação na Assembléia Legislativa, com a Lei nº 10.019/98.

Nos últimos três anos, os grupos que já vinham atuando, informalmente, avançaram nas propostas para a elaboração do Zoneamento Econômico-Ecológico dos quatro setores do Litoral Paulista e aguardavam apenas a publicação do decreto para dar continuidade ao processo. O que deve ocorrer a partir desta sexta-feira.

 
 
Fonte: SMA – Secretaria Estadual do Meio Ambiente de São Paulo (www.ambiente.sp.gov.br)
Assessoria de imprensa (Eli Serenza)
 
 
 
 
 
 

 

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