MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE
FINANCIA GESTÃO
DE RECURSOS NATURAIS NO SUL DA BAHIA
Panorama Ambiental
São Paulo - Brasil
Novembro de 2002
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O Ministério do Meio
Ambiente e a Fundação OndAzul assinaram na
última sexta-feira (08/11), às 15h, em Salvador,
termo de parceria para implementar um projeto de Gestão
dos Recursos Ambientais do Baixo Sul da Bahia. Com duração
prevista até maio de 2005, o projeto financiado pelo
Fundo Nacional do Meio Ambiente (FNMA) beneficiará
cerca de 2000 famílias em sete municípios
da região. O objetivo é estudar e implementar
alternativas de desenvolvimento sustentável que possibilitem
à população das vilas a geração
de renda sem sobrecarregar a extração dos
recursos naturais. O FNMA fará um aporte de R$ 350
mil e a Fundação OndAzul uma contrapartida
de R$ 337 mil.
Um projeto piloto, também apoiado pelo FNMA, foi
instalado no município de Cairú em 2000 e
introduziu na vila de Guarapuá alternativas de maricultura.
O novo projeto estenderá o modelo de gestão
participativa e descentralizada dos recursos ambientais
para outras comunidades do litoral do Baixo Sul Baiano.
Um dos meios para atingir o objetivo de associar o desenvolvimento
social e econômico com a conservação
ambiental, é a realização de diagnósticos
da capacidade de recarga dos ecossistemas da área
e da viabilização de tecnologias sustentáveis
para as populações locais. Para estender o
processo de gestão descentralizada para os demais
municípios da região, a Fundação
OndAzul programou um curso de capacitação
em gestão ambiental. O objetivo é formar periodicamente
um time de especialistas oriundos do Baixo Sul da Bahia
para que se transformem em catalisadores e multiplicadores
de atitudes ambientalmente adequadas.
O Baixo Sul, e em específico o município de
Cairu, vem sendo o foco de uma grande demanda do turismo
de massas, pelos recursos ambientais espetaculares desta
região da Mata Atlântica. O confronto de uma
atividade turística sem planejamento poderá
pôr em risco estes ambientes que ainda se encontram
em alto estado de preservação. Para evitar
este cenário, o projeto prevê a capacitação
da comunidade para atender o incremento do turismo. Além
das alternativas de extrativismo marinho, que possibilitarão
o fornecimento de alimentos para uma população
maior, serão incentivadas oficinas de artesanato,
buscando privilegiar a utilização dos recursos
naturais da própria ilha. A capacitação
de artesões, além de gerar alternativa de
renda, diminui a pressão sobre os recursos marinhos.
Fonte: Ibama (www.ibama.gov.br)
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