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NOVO DIRETOR DO INSTITUTO
DE BOTÂNICA
QUER PRIORIZAR PESQUISAS AMBIENTAIS
Panorama
Ambiental
São Paulo (SP) - Brasil
Fevereiro de 2003
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O engenheiro
agrônomo Luiz Mauro Barbosa tomou posse
na última quarta-feira (12/2) no cargo
de diretor do Instituto de Botânica,
órgão vinculado à Secretaria
Estadual do Meio Ambiente, estabelecendo como
meta prioritária o desenvolvimento
de pesquisas para agilizar os processos de
planejamento e licenciamento ambiental. |
A solenidade,
que aconteceu nos jardins do Jardim Botânico,
contou com a presença de diversas autoridades,
entre elas o secretário-adjunto do
Meio Ambiente, Paulo Ferreira, representantes
de universidades, centros de pesquisa e da
Assembléia Legislativa. O novo diretor
vai coordenar 169 funcionários, sendo
61 pesquisadores, dos quais 90% possuem doutorado,
que desenvolvem estudos na área da
conservação da biodiversidade.
O instituto, criado em 9 de novembro de 1938,
pelo Decreto nº 9.715, está desenvolvendo
104 projetos que tratam de assuntos como a
conservação da biodiversidade,
monitoramento, recuperação e
biorremediação de ambientes
alterados, bioprospecção e biotecnologia
e educação em meio ambiente.
Luiz Mauro Barbosa lembra que o Instituto
de Botânica atua de forma integrada
com as demais instituições de
pesquisa do país, com a comunidade
e, principalmente, com as prioridades da Secretaria
Estadual do Meio Ambiente, desenvolvendo pesquisas
que contribuam para agilizar os processos
de planejamento e licenciamento ambiental.
Com essa finalidade, o instituto está
desenvolvendo metodologias para a quantificação
de dióxido de carbono (CO2), absorvido
pelo processo de fotossíntese pela
vegetação, que "com certeza
se encontra entre as necessidades atuais do
desenvolvimento sustentado, os chamados créditos
de carbono", disse o novo diretor. |
Outro foco
é o atendimento à comunidade,
prestando serviços como a identificação
de plantas, levantamentos florísticos,
cultivo de algas e cogumelos de interesse
comercial, implantação de viveiros
de espécies vegetais, produção
de sementes e mudas, modelos de recuperação
vegetal e monitoramento do ar e da água.
O Instituto de Botânico conta, ainda,
com o Jardim Botânico de São
Paulo, que constitui um dos mais belos pontos
turísticos da cidade, com uma das mais
completas coleções de espécies
vegetais do país. No total, o instituto
possui uma área de 360 mil m2, incluindo
duas importantes reservas estaduais: Reserva
Biológica de Paranapiacaba, na Serra
do Mar, e a Reserva Biológica e Estação
Experimental de Moji-Guaçu, situada
em área de cerrado, onde são
desenvolvidas pesquisas em parceria com universidades
e outras organizações.
Luiz Mauro destaca que a união entre
a pesquisa, educação e lazer
fecham o ciclo básico que justifica
a existência do Instituto de Botânica,
que também contribui para a formação
e capacitação de profissionais,
contando atualmente com estagiários
na categoria de iniciação cientifica,
mestrado, doutorado e pós-doutorado,
com bolsistas de diversas regiões do
país e de vários países
da América Latina. |
Fonte:
Secretaria Estadual do Meio Ambiente de São
Paulo (www.ambiente.sp.gov.br)
Cris Couto
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