ELETROBRÁS QUER ABREVIAR EM SEIS MESES
INSTALAÇÃO DE EQUIPAMENTOS NA AMAZÔNIA

Panorama Ambiental
Rio de Janeiro (RJ) – Brasil
Agosto de 2003

A Eletrobrás solicitou à ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff, que seja dado caráter de excepcionalidade à Lei 8.666, que rege as licitações do setor público, com o objetivo de tirar as amarras burocráticas e agilizar os procedimentos para a empresa instalar mais equipamentos de geração de energia elétrica na Amazônia, em particular em Manaus. Se a excepcionalidade pedida for aceita, o presidente da Eletrobrás, Luís Pinguelli Rosa, acredita que o tempo gasto para a instalação dos equipamentos será reduzido em seis meses.
Pinguelli afirmou hoje que a legislação atual "é tão burra" que se corre o risco de chegar ao final da obra com tudo apagado. "É uma legislação que é para atrapalhar as empresas estatais, amarrar pés e mãos", definiu Pinguelli.
Após reunião no Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças (IBEF/RJ), o presidente da Eletrobrás declarou ter chegado a um acordo com a ministra. Segundo ele, Dilma Rousseff concordou com a excepcionalidade da lei 8.666 para o caso. Pinguelli explicou, no entanto, que também será necessária a concordância da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), da Presidência da República e do governo do estado.
Os investimentos iniciais necessários para o aumento da geração de energia no Amazonas, via Eletronorte e CEAM-Manaus Energia, alcançam R$ 200 milhões. Pinguelli revelou ter mantido contatos com empresas americanas, como a Starcapton, e européias. Ele informou que examina oferta de equipamentos de geração termelétrica e multicombustível para quando chegar o gás natural.
O presidente da Eletrobrás condicionou a análise das ofertas à participação nacional. "Queremos que não seja todo o equipamento importado, mas que haja um percentual fabricado no Brasil", afirmou.
A transferência emergencial de geradores termelétricos da região Nordeste para o Amazonas, que já estão sendo instalados, cobriu o déficit energético deste ano. Porém, Pinguelli informou que a região amazônica vive perto do "gargalo". Ele disse que, se nada for feito com urgência, "teremos problemas dentro de um ou dois anos". "Então, para alguma coisa estar pronta daqui a um ano, temos que começar agora", afirmou Pinguelli Rosa.

Fonte: Agência Brasil (www.radiobras.gov.br)
Alana Gandra

 
 
 
 

 

Universo Ambiental  
 
 
 
 
     
VEJA
NOTÍCIAS AMBIENTAIS
DIVERSAS
Acesse notícias variadas e matérias exclusivas sobre diversos assuntos socioambientais.

 
 
 
 
Conheça
Conteúdo
Participe
     
Veja as perguntas frequentes sobre a Agência Ecologia e como você pode navegar pelo nosso conteúdo.
Veja o que você encontrará no acervo da Agência Ecologia. Acesse matérias, artigos e muito mais.
Veja como você pode participar da manutenção da Agência Ecologia e da produção de conteúdo socioambiental gratuito.
             
 
 

 

 

 

 
 
 
 
 
     
ACESSE O UNIVERSO AMBIENTAL
DE NOTÍCIAS
Veja o acervo de notícias e matérias especiais sobre diversos temas ambientais.

 
 
 
 
Compromissos
Fale Conosco
Pesquise
     
Conheça nosso compromisso com o jornalismo socioambiental independente. Veja as regras de utilização das informações.
Entre em contato com a Agência Ecologia. Tire suas dúvidas e saiba como você pode apoiar nosso trabalho.
A Agência Ecologia disponibiliza um banco de informações ambientais com mais de 45 mil páginas de conteúdo online gratuito.
             
 

 

 

 

 

 

 
 
 
 
 
 
Agência Ecologia
     
DESTAQUES EXPLORE +
SIGA-NOS
 

 

 
Agência Ecologia
Biodiversidade Notícias Socioambientais
Florestas Universo Ambiental
Avifauna Sobre Nós
Oceano Busca na Plataforma
Heimdall Contato
Odin Thor
  Loki
   
 
Direitos reservados. Agência Ecologia 2024-2025. Agência Ambiental Pick-upau 1999-2025.