IBAMA MONITORA DERRAME DE ÓLEO EM MARAJÓ

Panorama Ambiental
Belém (PA) São Paulo (SP) – Brasil
Março de 2003

Acidente com balsa produziu mancha de óleo com oito quilômetros de extensão na Baía Curralinho

O Ibama enviou na última quarta-feira a engenheira química Sílvia Mônica Azevedo Andrade, para avaliar os impactos ambientais na fauna e flora provocados pelo derramamento de óleo diesel, na Baía de Curralinho – Ilha de Marajó. Além do Ibama, participam da avaliação do desastre ambiental técnicos da Secretaria Estadual de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente (Sectam), do Pará.
O acidente, com vítimas, foi causado pela balsa Rai de Barros, da empresa D. Barros, que transportava 20 mil litros de óleo diesel no Rio Pará, em direção à cidade de Breves. A equipe vai sobrevoar no início da manhã o local, em avião fretado pelo Governo do Estado, e no final da tarde retorna a Belém com um diagnóstico sobre o acidente ecológico e os danos provocados pela mancha de óleo de oito quilômetros no rio Pará.
A balsa bateu em outra próximo ao farol da Ilha do Camaleão, causando a morte do comandante da embarcação e ferimentos na tripulação. Depois do choque, a balsa afundou 30 quilômetros acima da cidade de Curralinho, no sudoeste da Ilha de Marajó, a 300 quilômetros de Belém.
Em telefonema à Assessoria de Comunicação do Ibama, em Belém, o professor Randel Sales, do Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Pará (Sintep), que reside em Curralinho, informou que durante duas horas vistoriou junto com ribeirinhos os danos causados pelo derramamento de óleo ao longo do rio Pará e nas praias de dezenas de ilhotas que formam a Baía de Curralinho. Segundo Sales, todas as praias já apresentam a presença de óleo e há centenas de peixes e cobras mortas. Sales informou que, segundo os fornecedores de óleo na região, a embarcação, no momento do acidente, tinha no porão cerca de 100 mil litros de óleo diesel.

Vazamento de óleo no rio Pará ameaça meio ambiente em Marajó (JB)

A Secretaria de Ciência Tecnologia e Meio Ambiente (Sectam) do Pará iniciou hoje uma operação para resgatar a balsa Raí de Barros, que afundou no rio Pará, região de Marajó, no último sábado, com 20 mil litros de combustível. A operação envolve a Capitania dos Portos e o Corpo de Bombeiros Miltares. A flutuação deverá ser concluída até esta sexta-feira, dependendo da maré. Desde as primeiras horas do dia, mergulhadores do Corpo de Bombeiros tentam amarrar bóias na embarcação para içá-la. A balsa sofreu abalroamento com outra balsa, a Linave 7, a cerca de uma hora da cidade de Curralinho, quase no estreito de Breves. A balsa Raí de Barros está a uma profundidade de 19 metros. Segundo o capitão dos bombeiros, Márcio Alexandre Nascimento, a balsa tem seis tanques compartimentados de combustível (óleo diesel). Cada tanque tem um cano para fora, chamados de "suspiro", por onde vaza combustível, desde o momento do choque, pois a Linave 7 subiu na Raí de Barros e acabou arrancando quatro suspiros. O combustível que vazou da balsa foi arrastado pela maré para um "furo" (tipo de rio) entre as localidades de Santa Luzia e Caramujo e atingiu cerca de 300 metros da vegetação. O acidente preocupa os ribeirinhos, que já estão sendo obrigados a apanhar água para consumo doméstico longe do local com medo de contaminação. No ano passado, outra balsa naufragou na baía de Marajó, com 2,7 mil toneladas de óleo cru.
Por Antônio José Soares – Belém

Ibama avalia danos causados por derramamento de óleo em Marajó (JB)

O Ibama enviou uma engenheira química para avaliar os impactos ambientais na fauna e flora provocados pelo derramamento de óleo diesel na Baía d Curralinho, Ilha de Marajó. Também participam da avaliação do desastre ambiental técnicos da Secretaria Estadual de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente (Sectam), do Pará. O acidente foi causado pela balsa Rai de Barros, da empresa D. Barros, que transportava 20 mil litros de óleo diesel no Rio Pará, em direção à cidade de Breves. Após sobrevoar o local, a equipe fará um diagnóstico sobre o acidente ecológico e os danos provocados pela mancha de óleo de oito quilômetros no rio Pará. O acidente, que matou o comandante da embarcação e feriu um tripulante, ocorreu próximo ao farol da Ilha do Camaleão. Depois do choque, a balsa afundou 30 quilômetros acima da cidade de Curralinho, no sudoeste da Ilha de Marajó, a 300 quilômetros de Belém.

Pará: Governo tenta evitar desastre ecológico (JB)

A Secretaria de Ciência Tecnologia e Meio Ambiente do Pará iniciou hoje uma operação para resgatar a balsa Raí de Barros, que afundou no Rio Pará, região de Marajó, no último sábado, com 20 mil litros de combustível. A flutuação deverá ser concluída até sexta-feira. O acidente preocupa a população local, que já está apanhando água para o consumo doméstico longe da área do acidente. No ano passado, outra balsa naufragou na Baía de Marajó, com 2,7 mil toneladas de óleo cru.

Fonte: Ibama (www.ibama.gov.br)
Edson Gillet Brasil
Jornal do Brasil
Antônio José Soares

 
 
 
 

 

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