DESAFIOS
DE NOVOS GERENTES DO IBAMA INCLUEM
FALTA DE VERBA PARA FLORESTAS NACIONAIS
Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Abril de 2003
Os novos gerentes
executivos do Ibama nos estados, que foram empossados
em Brasília, terão entre outros desafios
a moralização do serviço de
fiscalização e licenciamento e a reorganização
das unidades de conservação sob sua
responsabilidade, como é o caso das florestas
nacionais semi-abandonadas por falta de verba na
Amazônia, Distrito Federal e outras unidades
da federação. Hoje termina em Minas
Gerais o 1º Encontro Regional de Florestas
Nacionais, que o Ibama realiza desde terça-feira
(22), na Flona de Passa Quatro(MG), com os chefes
das oito florestas da região Sudeste. Foi
montada uma matriz de planejamento para a elaboração
dos Planos de Manejo específicos desta categoria
de Unidade de Conservação, que servirá
de base para todas as Flonas federais. O problema
é que nunca há orçamento para
fazer os planos de manejo, como reclamaram esta
semana à ministra Marina Silva lideranças
ambientalistas da Amazônia. Em Passa Quatro
definiu-se também a padronização
de procedimentos para disciplinar as atividades
e o manejo dos recursos naturais nas Flonas e apressar
a formação dos Conselhos Consultivos;
capacitar pessoal para a elaboração
dos Planos de Manejo; identificar subsídios
para o planejamento plurianual das florestas, tendo
por base a respectiva arrecadação;
criar um banco de dados específico; e difundir
a implementação do plano de negócios
sob a ótica de produção das
Flonas. O encontro serviu, ainda, para envolver
os chefes das Flonas da região Sudeste no
processo de criação e ampliação
destas Unidades de Conservação, federais,
estaduais e municipais, segundo o coordenador-geral
de Florestas Nacionais, Francisco Campello, que
liderou o seminário. Encontros semelhantes
serão realizados nas demais regiões
em datas ainda não definidas, de acordo com
a assessoria de imprensa do órgão
ambiental federal.
