GOVERNADOR DE MT DIZ QUE
DESMATAMENTO NA AMAZÔNIA NÃO É NADA

Panorama Ambiental
Cuiabá (MT) – Brasil
Julho de 2003

'Não podemos nos assustar com o desmatamento de 24 mil km2 na Amazônia por que isso não é nada'. A afirmação do governador de Mato Grosso, Blairo Maggi, foi feita ontem à noite (25) em Alta Floresta em seu pronunciamento na II Expoambiente Amazônia. Contrariando toda a proposta do evento, que é a de encontrar soluções de desenvolvimento para a região que evite o desmatamento e as queimadas, e dos discursos anteriores, como o da Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, o governador falou que cabem na Amazônia uma Europa inteira e mais três inglaterras.
A declaração foi contestada pelo Secretário Nacional do Desenvolvimento Sustentável, Gilney Viana. '25 mil e quinhentos quilômetros quadrados em um ano é uma taxa altíssima de desmatamento para os padrões históricos. Isso nos preocupa muitíssimo. O pior é que a tendência de 97 para cá é uma curva ascendente e pode ameaçar a existência da Amazônia', afirmou. Entretanto, o secretário aposta no diálogo para que alternativas para a Amazônia saiam do papel. 'O nosso caminho é o diálogo. Nós precisamos de sinceridade de todas as parte e tentar compactuar ganhos de sustentabilidade, tirar da ilegalidade quem está, não só para punir, mas para que as pessoas possam sobreviver e ganhar dinheiro com sustentabilidade, a exemplo da Expoambiente', explicou.
Já o secretário de Desenvolvimento do Centro Oeste, Alexandre César, afirmou que o desmatamento é expressivo. 'O desmatamento na Amazônia foi feito sem nenhum tipo de critério, sem nenhum tipo de estudo prévio que pudesse dizer que riqueza estava sendo destruída ali. Uma destruição da floresta neste momento pode ter um efeito desastroso em milhares de espécies. Isso não tem preço', garantiu. Para o secretário, a prudência e o uso de técnicas adequadas são o caminho. 'Qualquer exploração do patrimônio natural deve ser feito com cautela e respeito à diversidade para que a gente possa tirar ao máximo, mas com sustentabilidade. Sem controle, a floresta amazônica vai perecer. Nós não podemos dar esse destino a floresta amazônica', sentenciou.
A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva ressaltou que as propostas para a Amazônia têm que ser sustentáveis de fato. 'O direito precisa ser igual para todos. Não pode haver dois pesos e duas medidas', destacou. 'Nós temos tecnologia para produzir grãos para as 50 milhões de pessoas que vivem na pobreza n Brasil. O que nós precisamos é de um compromisso ético', finalizou.

Fonte: Estação Vida (www.estacaovida.org.br) / www.amazonia.org.br
André Luís Alves

 
 
 
 

 

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