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APA DO ITUPARARANGA
FOI CRIADA
PARA DEFENDER AS ÁGUAS DA REPRESA
Panorama Ambiental
São Paulo (SP) - Brasil
Setembro de 2003
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Há
anos, os moradores dos municípios de
Alumínio, Cotia, Ibiúna, Mairinque,
Piedade, São Roque, Vargem Grande Paulista
e Votorantim, lutam para preservar a qualidade
das águas da Represa Itupararanga,
principal manancial |
SMA  |
de
abastecimento público da região.
Além de atender a população
de alguns municípios que se localizam
em seu entorno, o reservatório abastece
também o Município de Sorocaba,
que é o maior consumidor de suas águas.
A criação do Comitê de
Bacias Hidrográficas dos Rios Sorocaba
e Médio Tietê, em agosto de 1995,
foi o primeiro passo para proteger a represa,
responsável pelo abastecimento de 63%
da população da região.
Desde a sua implantação, o Comitê
estabeleceu como prioridade a transformação
da área da represa em APA - Área
de Proteção Ambiental, fato
que ocorreu em dezembro de 1998, com a promulgação
da Lei nº 10.100, instituindo a APA de
Itupararanga. |
Agora,
para a efetiva aplicação da
lei, é necessária sua regulamentação,
cujo processo será iniciado com a criação
do conselho gestor e elaboração
do plano de manejo. Com esse objetivo, a Secretaria
do Meio Ambiente do Estado - SMA realizará
um seminário no próximo dia
7 de outubro, para orientar e esclarecer os
moradores da região sobre o processo
de formação do conselho gestor
da APA. O evento será no campus da
UNESP - Av. 3 de Março, 511 - Alto
da Boa Vista, em Sorocaba, próximo
da prefeitura - das 8h30 às 11h00. |
Participação
da população
O principal objetivo do encontro é envolver
a população nas discussões
das diversas etapas para efetivar a implementação
da APA. Com essa finalidade, a SMA, por intermédio
de sua Coordenadoria de Planejamento Ambiental Estratégico
e Educação Ambiental - CPLEA, está
coordenando os trabalhos tendo já elaborado
uma minuta de decreto que estabelece as diretrizes
para a formação de conselhos gestores
de APAs em todo o Estado de São Paulo.
O plano de manejo a ser elaborado posteriormente
com a participação do conselho gestor
da APA, deverá, entre outras estratégias,
definir o zoneamento, as diretrizes e as normas
para o uso e ocupação do solo da área.
Para promover a participação da comunidade,
a CPLEA coordena também a criação
de um Grupo de Trabalho - GT, formado por representantes
da SMA e da Câmara Técnica de Planejamento
do Comitê das Bacias Hidrográficas
do Médio Tietê e de Sorocaba, para
o planejamento conjunto das atividades a serem desenvolvidas.
Em agosto deste ano, o grupo elaborou um plano de
trabalho que prevê a realização
do levantamento das entidades da sociedade civil,
dos órgãos e instituições
da região e a realização de
um seminário, no dia 7 de outubro, em Sorocaba,
para a divulgação da APA, do conselho
gestor e o cadastramento das entidades com vistas
à sua futura participação no
conselho.
O conselho
gestor
O conselho gestor
será composto paritariamente pelo setor público
e sociedade civil, na proporção de
25% de órgãos estaduais, 25% das prefeituras
e 50% sociedade civil organizada.
As principais atribuições do conselho
gestor são a elaboração do
regimento interno, acompanhamento da elaboração
e implementação do plano de manejo
da APA e a busca da integração da
unidade de conservação com as demais
unidades e espaços territoriais especialmente
protegidos. Além disso, o conselho deverá
promover a articulação dos órgãos
públicos, instituições financeiras,
organizações não-governamentais
e da iniciativa privada, para a concretização
dos planos, programas e ações de proteção,
recuperação e melhoria dos recursos
ambientais existentes na APA.
Com esse objetivo, o conselho deverá proceder
ao cadastramento das entidades da sociedade civil
que, juntamente com os representantes dos órgãos
públicos, deverão definir em uma reunião
plenária o número de participantes.
Será realizada também a eleição
das entidades que irão compor o conselho
gestor.
Fonte: Secretaria de Meio Ambiente
do Estado de São Paulo (www.ambiente.sp.gov.br)
Assessoria de imprensa (Cris Olivette)
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