IBAMA EDITA NOVAS REGRAS PARA PRESERVAR A PESCA DA LAGOSTA

Panorama Ambiental
Brasília (DF) - Brasil
Abril de 2004

A partir desta segunda-feira, 3/5, a pesca da lagosta no país terá uma série de novas regras definidas pelo Ibama em conjunto com o setor produtivo, os pesquisadores e as pequenas comunidades que atuam no setor. Entre as principais determinações da nova portaria estão a unificação do tamanho mínimo de captura das duas espécies exploradas comercialmente: a lagosta cabo verde (Panulirus laevicauda) e a vermelha (Panulirus argus), que passa a ser de 13 centímetros de cauda e de 7,5 centímetros de cefalotórax - da cabeça ao tórax. A unificação do tamanho mínimo e as demais restrições tornará mais efetiva a fiscalização.
"Há um compromisso coletivo na adoção das novas medidas para que a pesca da lagosta se torne sustentável" afirma Rômulo Mello, diretor de Fauna e Recursos Pesqueiros do Ibama. Segundo ele, as regulamentações de pesca são formuladas a partir de acordos que envolvem a participação de todos os segmentos da sociedade envolvidos no setor.
A partir da nova regulamentação, ficará proibida a pesca da lagosta com o uso de técnicas de mergulho de qualquer natureza. Os especialistas entendem que essa é uma prática que põe em risco a sobrevivência dos crustáceos e ainda causa danos irreversíveis à saúde humana. A embarcações que operam no setor não poderão de portar qualquer tipo de aparelho de ar comprimido e instrumentos adaptados à captura de lagostas por meio de mergulho.
Financiamento e assistência técnica
Nos estados do Amapá, Pará e Bahia, o uso de caçoeiras ficará definitivamente proibido, sendo estes os primeiros a abolir imediatamente o uso do petrecho, pois a caçoeira compromete a pesca tradicional nessas regiões. Em 2005, após o fim do defeso, todos os demais estados onde ocorre a pesca da lagosta adotarão a mesma regra.
A flexibilização no prazo para a erradicação do uso da caçoeira é para garantir o sustento de milhares de pequenas comunidades que vivem da pesca do crustáceo e que ainda têm na caçoeira a melhor tecnologia de pesca. Diferente da pesca industrial, essas comunidades utilizam pequenas embarcações (barcos a remo, vela, jangadas) e pescam em escala artesanal.
A Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca da Presidência da República - Seap estuda mecanismos de financiamentos públicos para fazer a transição para novas técnicas e petrechos de captura que excluirá definitivamente o uso da caçoeira em benefício dos próprios pescadores e da sobrevivência das lagostas para as novas gerações.

Fonte: Ibama (www.ibama.gov.br)
Ascom

 
 
 
 

 

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