AUTORIZADO ABATE PARA CONTER POPULAÇÃO DE CATURRITAS NO RIO GRANDE DO SUL

Panorama Ambiental
Brasília (DF) - Brasil
Abril de 2004

O Ibama autorizará o abate de caturritas nas regiões agrícolas do Rio Grande do Sul. A medida, em caráter emergencial para a atual safra, vai durar até 31 de agosto deste ano e tem o objetivo de ajudar a controlar a superpopulação das aves consideradas uma praga nas lavouras de grãos e frutos no estado. A partir de hoje, o Ibama inicia também uma série de seminários regionais com a participação de instituições de pesquisa e associações de agricultores para estabelecer formas permanentes de manejo da espécie no estado.
Os seminários serão realizados em Pelotas, Bagé, Santa Maria, Alegrete e Caxias do Sul. A Instrução Normativa 24, publicada nesta quinta-feira, define as regras para o abate. Para ter direito às cotas os agricultores terão que se cadastrar nas unidades do Ibama do Rio Grande do Sul ou em entidades credenciadas Será permitido apenas o abate direto feito com armas de fogo de calibre 12, desde que respeitados os critérios de porte de armas previsto no Estatuto do Desarmamento. Venenos e outros métodos de extermínio em massa não serão autorizados.
De acordo com a Instrução Normativa, as aves mortas não poderão ser comercializadas, limitando-se ao consumo doméstico ou ainda à alimentação de animais em criadouros conservacionistas. Os animais deverão ser abatidos no local e não podem ser transportados. A quantidade de aves abatidas deverá ser informada ao Ibama ao final da temporada de abate para que o órgão possa mensurar a eficácia da medida.
O desequilíbrio populacional das caturritas no Rio Grande do Sul começou com o desmatamento realizado para dar lugar às culturas agrícolas, principal aspecto da economia do estado. O desmate retirou as condições para a sobrevivência dos predadores naturais das caturritas, principalmente os gaviões e corujas. Sem os predadores e com grande oferta de alimento disponível nas lavouras, as caturritas encontraram as condições ideais para sobreviver.
Aves da família dos psitascídeos, as caturritas também se reproduzem em grande quantidade, aumentando as chances do excessivo crescimento populacional. Para concluir sobre as melhores técnicas do controle populacional das caturritas, o Ibama contou com a colaboração dos especialistas no assunto. Biólogos ligados ao Centro de Conservação e Manejo de Aves Silvestres – Cemave e a institutos de pesquisa do Rio Grande do Sul recomendaram o abate direto como uma das alternativas a curto prazo. A longo prazo, o manejo dos ninhos é apontado pelos estudiosos como uma das formas mais eficientes para conter o crescimento populacional das caturritas. A regulamentação do manejo deverá ser proposta nos próximos meses.

Fonte: Ibama (www.ibama.gov.br)
Ascom

 
 
 
 

 

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