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BNDES VAI
FINANCIAR ATÉ 70% DO PROINFA
Panorama
Ambiental
Brasília (DF) - Brasil
Abril de 2004
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O Banco Nacional
de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)
anunciou no Rio de Janeiro a criação
do Programa de Apoio Financeiro a Investimentos
em Fontes Alternativas de Energia Elétrica,
que vai apoiar os empreendimentos efetuados no âmbito
do programa do Ministério de Minas e Energia
Proinfa, para diversificação da matriz
energética brasileira, cujo anúncio
foi feito nesta terça-feira pelo presidente
Luiz Inácio Lula da Silva.
O banco informou que a participação
do BNDES será de até 70% dos itens
financiáveis do projeto. A carência
é de até seis meses após a
entrada em operação comercial do empreendimento,
com prazo de amortização de até
dez anos. A taxa de juros será Taxa de Juros
de Longo Prazo (TJLP), hoje reduzida para 9,75%
ao ano, mais 3,5% ao ano nas operações
diretas.
O banco apoiará empresas que efetuarem investimentos
necessários à geração
de energia elétrica a partir de fontes alternativas
de energia, como a biomassa, energia eólica
(dos ventos) e pequenas centrais hidrelétricas(PCHs),
consideradas ecologicamente limpas.
Para se candidatarem ao financiamento do BNDES,
as companhias deverão assinar ainda o Contrato
de Compra e Venda de Energia (CCVE) com a Eletrobrás,
além de comprovar o atendimento às
exigências do Guia de Habilitação
de Projetos de Geração, apresentando
também a licença de instalação
ambiental, destacou a assessoria.
São inúmeras as vantagens para o país
da utilização de fontes alternativas
de energia elétrica, de acordo com análise
da área técnica do Banco, entre as
quais a geração de empregos, redução
dos impactos causados pela construção
de grandes usinas e valorização de
mão-de-obra especializada.
Outra vantagem que representará ganhos financeiros
para o Brasil nos médio e longo prazos se
refere ao reduzido efeito sobre o meio ambiente,
na medida em que o uso de fontes alternativas de
energia reduz a emissão de gases poluentes
da atmosfera, que produzem o chamado efeito estufa.
Ainda de acordo com o banco, isso possibilitará
também “a atração de investimentos
externos, através do mercado de certificados
de redução de emissão de gás
carbônico, com potenciais efeitos positivos
no balanço de pagamentos”.
Fonte: Radiobras (www.radiobras.gov.br)
Assessoria de imprensa (Alana Gandra)