CUNPIR EXIGE PROVIDÊNCIAS EFICAZES NO CASO CINTA LARGA

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Junho de 2004

A Coordenação da União dos Povos Indígenas de Rondônia, Sul do Amazonas e Noroeste do Mato Grosso - Cunpir, em sua IX Assembléia Geral, avaliou as dificuldades dos povos indígenas para proteger seus territórios contra a degradação de suas terras por fazendeiros, madeireiros, garimpeiros, mineradores, empreendimentos públicos e privados, como hidrelétricas, gasodutos e estradas.
O principal ponto discutido durante a assembléia, que ocorreu de 27 a 28 de maio, foi sobre mineração em áreas indígenas, mais especificamente a situação do povo Cinta Larga.
Segundo a Cunpir, têm sido cometidas muitas injustiças contra os Cinta Larga, após o episódio de 7 de abril, quando 29 garimpeiros foram mortos. "A mídia e os pronunciamentos de autoridades locais e federais não levam em conta a histórica e contínua violência que se pratica contra os povos indígenas em geral e contra os Cinta Larga em particular, manipulando a opinião pública com mentiras, calúnias, difamações e informações distorcidas".
A árdua luta deste povo para sobreviver e proteger seu território, foi relatado em documento final. As campanhas das empresas seringalistas para eliminar os Cinta Larga, os projetos agropecuários do governo, a construção da estrada BR-364, a criação do Polonoroeste e o Massacre do Paralelo 11, nos anos 60, foram citados como as maiores atrocidades contra este povo.
Para a Cunpir a omissão do governo diante da realidade vivida pelo povo Cinta Larga, foi o que levou "os índios a defender suas terras e suas vidas por seus próprios meios, passando a ser acusados injustamente de envolvimento em diversos crimes e vitimados por violenta campanha difamatória que atinge indistintamente os índios das diferentes etnias de toda a região".
Os povos de Rondônia, Amazonas e Mato Grosso, representados na assembléia, exigiram: a apuração dos diversos crimes relacionados ao genocídio praticado contra os Cinta Larga; definição de competência exclusiva da apuração dos crimes em questão à Polícia Federal e à Justiça Federal; segurança ao povo Cinta Larga e demais povos da região; ampla e qualificada defesa aos índios, patrocinada pela União e pelo Ministério Público Federal, com acompanhamento de perícia técnica antropológica, indigenista, ambiental, além de tradução qualificada que assegure fidelidade aos depoimentos dos Cinta Larga e os devidos esclarecimentos.

Fonte: CIMI – Conselho Indigenista Missionário (www.cimi.org.br)
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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