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BAHIA GANHA
SETE NOVAS RESERVAS PARTICULARES
Panorama
Ambiental
Salvador (BA) – Brasil
Março de 2004
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A criação
de sete novas áreas denominadas Reservas
Particulares de Proteção Natural –
RPPN’s, em território baiano eleva para 56
o número dessa categoria de Unidade de Conservação,
de âmbito federal, existente no Estado.
As novas RPPN’s criadas na Bahia, são: Reserva
Ecológica Rio Capitão, com área
de 385,49 ha, localizada no município de
Itacaré, no Bioma Mata Atlântica; Das
Dunas, no município de Camaçari, com
78 ha, no Bioma Restinga; Mãe da Mata, no
município de Ilhéus, com 13 ha, no
Bioma Mata Atlântica; Serra Bonita III, no
município de Pau Brasil, com 150 ha, no Bioma
Mata Atlântica; Serra Bonita II, no município
de Camacan, com 50 ha, no Bioma Mata Atlântica;
Serra Bonita I, no município de Camacan,
com 200 ha, no Bioma Mata Atlântica e, finalmente,
Serra Bonita, no município de Camacan, com
800 ha, no bioma Mata Atlântica.
As portarias de criação das novas
RPPN’s foram assinadas em Brasília na última
sexta-feira (27) como parte das comemorações
pelos 15 anos do Ibama, completados no último
dia 22 de fevereiro. O ato contou com a presença
da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, e do
presidente do Ibama, Marcus Barros. Na ocasião,
foram criadas 24 RPPN’s em todo o Brasil.
A expectativa, segundo a responsável pelo
Núcleo de Unidades de Conservação
– NUC, Ana Santagelo, é que brevemente sejam
criadas novas RPPN’s na Bahia, aumentando dessa
forma o número de área protegidas
no Estado. Atualmente, segundo ela, existem sob
análise pelos setores competentes do Ibama
em Brasília, cerca de 50 novos processos
de criação de Reservas Particulares
de Proteção Natural, sendo 39 no Bioma
Mata Atlântica, 08 no Bioma Caatinga e 03
no Bioma Cerrado.
Atualmente a área total que se encontra protegida
no Brasil através da implantação
das RPPN’s é de 445.892,65 hectares. São
ao todo 427 Reservas Particulares de Proteção
Natural. Elas são áreas privadas e
têm como objetivo conservar a diversidade
biológica local. São classificadas
como Unidades de Conservação de Uso
Sustentável. Em seu interior podem ser desenvolvidas
atividades como a pesquisa e a visitação,
com objetivos recreativos, educacionais e turísticos.
Fonte: Ibama (www.ibama.gov.br)
Ascom