ATIVISTAS DO GREENPEACE SÃO LIBERADOS DEPOIS DE PROTESTO CONTRA A CARGILL EM SANTARÉM, NO PARÁ

Panorama Ambiental
São Paulo (SP) - Brasil
Maio de 2004

Mais de 800 pessoas dos movimentos sociais da região foram demonstrar seu apoio aos ativistas da organização ambientalista

Cerca de 800 pessoas dos movimentos sociais da região de Santarém marcharam no final desta tarde em direção à Delegacia de Polícia Civil de Santarém, no Pará, para apoiar os ativistas do Greenpeace que foram presos durante protesto contra o terminal graneleiro da Cargill, construído irregularmente no porto da cidade. Os ativistas foram liberados no início da noite. A data foi escolhida por movimentos sociais da região para demonstrar que a presença da multinacional americana alimenta o desmatamento perverso que afeta a Amazônia sem trazer benefícios para o País ou para a região.
No Dia do Trabalho, o Greenpeace se juntou a diversas organizações sociais em Santarém, no Pará, para participar do seminário "Levante Amazônia", que discutiu a expansão da monocultura da soja na Amazônia e o modelo de ocupação que não respeita os modos de vida dos povos da região. Os ativistas escalaram a ponte do terminal e subiram no telhado da empresa, mas foram detidos da polícia antes de abrir a faixa com a mensagem: "Cargill: Porta da Destruição" pela Polícia Militar.
Mais tarde, os ativistas do Greenpeace se juntaram a um grupo de dezenas de mulheres do Movimento Organizado de Mullheres do Baixo Amazonas que protestava em frente ao portão principal da empresa com martelinhos de madeira para simbolizar a demolição da unidade da Cargill na região. Os manifestantes foram recebidos com violência por funcionários e apoiadores da Cargill. Fotógrafos e câmeras que documentavam o protesto também foram agredidos.
"Nós só lamentamos que um protesto pacífico de comunidades pela defesa de suas florestas resulte em violência. Enquanto a força for usada por grupos em disputa, estaremos longe das soluções justas e sustentáveis", disse Nilo D’Avila, da campanha da Amazônia do Greenpeace. "O protesto das comunidades locais da região de Santarém é um grito contra o avanço da soja na Amazônia e seus terríveis impactos sociais e ambientais".

Fonte: Greenpeace-Brasil (www.greenpeace.org.br)
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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