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ASSOCIATIVISMO
É ALTERNATIVA PARA MORADORES DE BARREIRINHAS
(MA)
Panorama
Ambiental
São Paulo (SP) - Brasil
Abril de 2004
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Moradores
do município maranhense, que abriga as mais
belas formações de dunas do País,
os Lençóis Maranhenses, aproveitam
as potencialidades locais para gerar renda
Moradores de pequenos
povoados de Barreirinhas (MA), município
maranhense onde está uma das mais belas formações
de dunas do País, os Lençóis
Maranhenses, aproveitam as potencialidades locais
para promover o desenvolvimento. Capacitados pelo
Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às
Micro e Pequenas Empresas) para o associativismo,
eles trabalham com artesanato, produção
de frutas e doces regionais, além da pesca.
Dessa forma, encontraram uma forma de aumentar a
renda familiar e ainda contribuir para consolidar
o arranjo produtivo local de turismo e artesanato
que se consolida na região de Barreirinhas
em torno dos hotéis e pousadas. “Trabalhamos
uma cadeia surge em torno do arranjo produtivo de
turismo. Nessa cadeia há artesãos,
mulheres doceiras, pequenos agricultores e até
pescadores”, diz a técnica do Sebrae no Maranhão,
Bárbara Itapary Nicolau.
Foi Bárbara quem acompanhou a equipe de reportagem
do PEGN (Pequenas Empresas Grandes Negócios)
que esteve em Barreirinhas em novembro passado para
mostrar como pequenas comunidades podem se organizar
em torno do associativismo e do empreendedorismo.
O programa, que vai ao ar neste domingo, às
7h30, pela Rede Globo, vai mostrar histórias
de sucesso como a da mulher doceira Keila Conceição
Rodrigues.
Em associação com outras sete colegas,
Keila produz doces de frutas regionais como bacuri,
buriti, cupuaçu e caju. Os produtos caíram
no gosto dos turistas que vão à região
para conhecer os Lençóis Maranhenses
e navegar pelas tranqüilas águas do
Rio Preguiça. Tanto que recentemente foi
aberta, em Barreirinhas, a loja Doce da Gente. “Foi
uma conquista enorme porque é uma vitrine
para os nossos doces”, diz.
Na alta temporada, que vai de dezembro a fevereiro,
as mulheres doceiras de Barreirinhas chegam a vender
R$ 1,2 mil por semana. Na baixa, R$ 500. Mesmo com
uma margem de lucro mínima, a atividade tem
sido uma inegável alternativa de ocupação
e, principalmente, de renda. “Esse trabalho mexeu
com a auto-estima de todas nós, e o Sebrae
teve participação importante nisso”,
diz Keila.
Fonte: Sebrae (www.sebrae.org.br)
Assessoria de imprensa (Rodrigo Rievers)