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PARQUE NACIONAL
DA TIJUCA É AMPLIADO
Panorama
Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Junho de 2004
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O
Parque Nacional da Tijuca, no Rio de Janeiro,
teve sua área ampliada de 3,2 mil hectares
para 3,95 mil hectares (quase quatro mil campos
de futebol). Com a ampliação,
anunciada nesse sábado (5) pela ministra
Marina Silva, na sede do Parque, a unidade
de conservação criada em 1961
passará a incorporar o Parque Lage
e a área chamada de conjunto Pretos
Forros/Covanca. Além disso, foram corrigidos
os limites da unidade, chegando a um aumento
real de 753 hectares. O Decreto 03/2004, que
pela primeira vez amplia uma área de
preservação urbana, foi publicado
na sexta-feira (4) no Diário Oficial
da União. |
Governo
do Rio de Janeiro
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A
Floresta da Tijuca é considerada a
maior área de mata em meio urbano do
mundo, e foi declarada Reserva da Biosfera
em 1991. O Parque é administrado pelo
Ibama em parceria com a Prefeitura do Rio
de Janeiro. "Na área incorporada
do Parque Lage serão realizados eventos
públicos, ações de cunho
social e de educação ambiental.
Já o conjunto Pretos Forros/Covanca
será destinado principalmente para
pesquisas", disse a chefe do Parque,
Sônia Peixoto.
A unidade de conservação é
uma importante área de lazer e prática
de esportes disponível para os quase
6 milhões de cariocas, os grandes beneficiados
com a |
ampliação,
além de ser atração turística
nacional e internacional. As diversas estradas e
trilhas do Parque permitem visitá-lo a pé,
de bicicleta, motocicleta, automóvel ou ônibus.
No local, existem símbolos da cidade e do
país, como a estátua do Cristo Redentor,
a Vista Chinesa, a Capela Mayrink, o Barracão,
a Gruta Paulo e Virgínia, o Lago das Fadas
e o Açude da Solidão. A Floresta da
Tijuca também abriga valiosos remanescentes
da Mata Atlântica, o bioma mais ameaçado
do país.
De acordo com informações do Ibama,
mais de um milhão e meio de pessoas, entre
turistas brasileiros e estrangeiros, visitam o local
a cada ano, trazendo benéficos para o comércio
e para os serviços da cidade.
Serviços ambientais
O Parque Nacional da Tijuca,
além de trazer benefícios sociais
e econômicos ao Rio de Janeiro, tem como
funções proteger uma amostra de
Mata Atlântica dentro de uma região
metropolitana e as nascentes que abastecem a população
urbana em seu entorno, como as dos rios Carioca
e Maracanã, além de resguardar a
animais e plantas, alguns ameaçados ou
em perigo de extinção. Até
meados do Século 17, a área do Parque
Nacional da Tijuca permaneceu praticamente intocada.
A partir daí, foi ocupada por atividades
agrícolas - cana de açúcar
no Século 17 e café nos séculos
18 e 19.
Atualmente, o Parque sofre com a poluição
e com expansão urbana descontrolada. No
entorno da unidade de conservação
vivem 46 comunidades, com as quais são
desenvolvidos programas sociais e de educação
ambiental pelo Ibama e Prefeitura do Rio de Janeiro.
"Esse trabalho vem diminuindo as pressões
sobre a Tijuca", disse a chefe do Parque
Nacional.
Fonte: MMA – Ministério
do Meio Ambiente (www.mma.gov.br)
Ascom
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