demonstrou interesse em três assuntos: controle da poluição veicular, balneabilidade das praias e qualidade das águas subterrâneas. O secretário recebeu informações sobre o PCPV - Programa de Controle de Poluição Veicular e PIV - Programa de Inspeção Veicular, a forma como os dois programas estão sendo conduzidos em São Paulo e a estrutura necessária para sua implantação em Manaus.
Na questão relativa à balneabilidade de praias, o secretário explicou que Manaus é banhada pelo Rio Negro, possuindo 12 praias fluviais que precisam ser monitoradas. Como a água do rio tem pH 3,5, apresentando uma leve acidez, é preciso definir qual o procedimento das análises e qual o indicador de balneabilidade a ser adotado.
O governo amazonense pretende desenvolver um convênio junto com a Universidade Federal do Amazonas para monitorar a qualidade da água e usar o mesmo sistema de bandeiras verdes e vermelhas, adotado pela CETESB, para indicar aos banhistas quais praias estão próprias ou impróprias para banho.
Parte do abastecimento público em Manaus é realizado com a captação da água de 500 poços existentes na região. Esses poços não possuem licença e nem monitoramento e, por esse motivo, Viana ouviu com interesse as explicações da gerente da Divisão de Qualidade do Solo, Águas Subterrâneas e Vegetação da CETESB, Dorothy Casarini, sobre o monitoramento dos 30 mil poços profundos existentes no Estado de São Paulo, especialmente as técnicas, os critérios e as condições para estabelecer o monitoramento das águas subterrâneas manauaras.
Com o diretor de Controle da CETESB, Otávio Okano, o secretário acertou uma visita, em data a ser definida, de uma missão de empresários das indústrias de cerâmicas, numerosas na região, para conhecer a tecnologia utilizada pelas indústrias da cidade de Santa Gertrudes, que sob a orientação da CETESB adotaram o conceito de Produção Mais Limpa, promovendo menos impactos sobre o meio ambiente.
O secretário de Meio Ambiente do Amazonas, Virgilio Viana, também foi recebido pelo Secretário Estadual do Meio Ambiente, professor José Goldemberg.