BRASIL, COMO LIDERANÇA NA UNCTAD, DEVE PROMOVER DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

Panorama Ambiental
São Paulo (SP) – Brasil
Junho de 2004

11ª Conferência sobre Comércio e Desenvolvimento fortalece relação entre países pobres; para o Greenpeace, é preciso estabelecer um novo sistema de comércio já.

O Greenpeace reconheceu que a 11ª Conferência sobre Comércio e Desenvolvimento da ONU (Unctad), termina sinalizando que os países em desenvolvimento continuarão a posicionar-se em conjunto contra um comércio mundial que beneficia somente as nações ricas. O Brasil desempenha um papel importante nesse contexto, já que durante a reunião reafirmou-se como um líder internacional entre os países em desenvolvimento. Para o Greenpeace, o fomento ao comércio internacional entre as nações em desenvolvimento ou com os países ricos é fundamental, porém desde que o desenvolvimento sustentável seja parte central dessa cooperação. O Brasil ocupará a presidência da Unctad pelos próximos quatro anos.
O Greenpeace também acusou os EUA de tentar impedir a Unctad de progredir no sentido de responsabilizar as grandes empresas por suas ações em qualquer lugar do mundo. A responsabilidade corporativa inclui a transparência, a prestação de contas e a responsabilidade jurídica. Dessa forma, a Unctad não avançou no compromisso feito por governos na Cúpula da Terra de Joanesburgo (África do Sul) em 2002, de promover ativamente a questão.
“A 11ª Unctad nos dá a esperança de que os países em desenvolvimento resistirão às regras injustas do comércio internacional, que ameaçam o meio ambiente e servem aos interesses dos EUA, União Européia e às grandes corporações”, disse o coordenador de políticas públicas do Greenpeace Internacional, Marcelo Furtado. “Há sinais promissores para uma nova geografia do comércio global, embora ainda haja muito o que fazer para que o desenvolvimento sustentável torne-se uma realidade. Necessitamos de um novo sistema de comércio global, e os EUA e a União Européia precisam aceitar isso”.
Na 11ª Unctad, foi acordado que os países em desenvolvimento necessitam da garantia de um “espaço político para um programa de ação”, a fim de seguir um caminho independente de desenvolvimento. Os países pobres também concordaram em buscar o crescimento das relações comerciais entre si, criando um sistema de preferências no intercâmbio de mercadorias ou GSTP (Sistema Generalizado de Preferências Comerciais, na sigla em inglês). O Greenpeace demanda que ambas as iniciativas sejam utilizadas para promover o desenvolvimento sustentável.

Fonte: Greenpeace (www.greenpeace.gov.br)
Ascom

 
 
 
 

 

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