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COMUNIDADE
AMAZÔNICA QUER A CONTINUIDADE DO LBA
Panorama
Ambiental
Brasília (DF) - Brasil
Julho de 2004
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29/07/2004 - A comunidade
amazônica quer a continuidade do LBA - Experimento
de Grande Escala da Biosfera-Atmosfera na Amazônia,
com a liderança científica brasileira.
A afirmação é do coordenador
científico do LBA e pesquisador do Instituto
Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), Carlos Nobre.
Para dar continuidade ao experimento, que tem seu
término previsto para 2006, seriam necessários
investimentos da ordem de R$ 15 milhões de
reais/ano, para a concessão de bolsas e fixação
de pessoal, infra-estrutura das instituições
amazônicas e custeio de aproximadamente 30
estudos.
Segundo Nobre, que participou da 3ª Conferência
Científica do LBA, realizada de 27 a 29 deste
mês, em Brasília. Nos seis anos de
existência do experimento, foram gastos US$
80 milhões, divididos entre o Brasil (40%),
instituições americanas (40%) e européias
(20%).
A continuidade do programa passa pela rediscussão
das temáticas do LBA. Em uma eventual nova
etapa, seriam privilegiados os temas ligados às
dimensões humanas da ocupação
da Amazônia – área que atingiu proporções
extremamente relevantes nos últimos seis
anos. "Entender a dinâmica humana da
ocupação é fundamental para
o sucesso de qualquer política pública
que se venha a adotar", afirmou o pesquisador.
Para o coordenador da 3ª Conferência
do LBA, Paulo Artaxo, a formação de
uma massa crítica de conhecimentos que permita
o estabelecimento de políticas públicas
sólidas, embasadas cientificamente é
a grande contribuição do LBA à
sociedade.
O Ministério da Ciência e Tecnologia
(MCT) é o responsável pelo gerenciamento
do projeto LBA, enquanto o Instituto Nacional de
Pesquisas da Amazônia (INPA), responde pela
coordenação científica, o que
inclui coordenar o trabalho de 288 instituições
parceiras.
Fonte: MCT – Ministério
da Ciência e Tecnologia (www.mct.gov.br)
Assessoria de imprensa