IBAMA PROPÕE CONTROLE DA PRAGA DO CARAMUJO AFRICANO EM MANAUS

Panorama Ambiental
Brasília (DF) - Brasil
Julho de 2004

O Ibama, o governo do Amazonas, a prefeitura de Manaus e os institutos de pesquisa locais deverão agir de modo preventivo para controlar a disseminação da praga do caramujo africano (Achatina fulica), antes que ela se dissemine no Amazonas.
Em Manaus, o caramujo foi detectado, até o momento, em apenas algumas áreas urbanas, o que facilitará o controle pelas autoridades. Há registros do molusco invasor nos bairros: Campos Elíseos, Ilea, Augusto Montenegro, Novo Aleixo, Coroado e Nova República.
O trabalho de controle deverá começar pelo bairro Novo Aleixo, na Zona Leste. No local, as lideranças comunitárias serão treinadas para ajudar na identificação correta do molusco. O mesmo ocorrerá com agentes de saúde e professores da rede pública.
Em seguida, o Ibama e a prefeitura de Manaus, auxiliados por órgãos de pesquisa, realizarão uma campanha de coleta e destinação adequada dos caramujos. A campanha será expandida para os demais bairros onde forem detectados os moluscos invasores.
O Ibama agirá conforme as orientações internacionais de controle de espécies invasoras. Cada bairro de Manaus onde houver os caramujos será trabalhado para servir como uma espécie de “célula” propagadora de informações corretas de modo que se estabeleça uma rede de controle do caramujo no município. Ainda não existe comprovação científica, mas acredita-se que exista algum tipo de controle biológico natural que impede a disseminação da praga nas áreas florestais.
Como será a campanha
A prefeitura de Manaus colocará latões especiais devidamente identificados e tampados nas escolas públicas do bairro. A catação deverá ser feita manualmente pelos moradores, pois essa é a única técnica possível conhecida e segura para o trabalho. Para coletar, as mãos devem estar protegidas com luvas ou sacos plásticos para evitar o contato da secreção do caramujo com a pele humana. Os caramujos deverão ser colocados em sacos plásticos. Diariamente, a prefeitura recolherá os caramujos dos latões e os levará para o lixão, onde serão enterrados com cal virgem. A cal evita a contaminação do solo e do lençol freático.
O controle é feito em caráter permanente até que se consiga reduzir a população dos caramujos a índices aceitáveis. Uma vez integrada ao dia-a-dia das comunidades, a prática é a maneira mais adequada para conter o avanço dos moluscos.

Doenças ainda não foram confirmadas no Brasil

Os caramujos africanos podem transmitir duas doenças: Angiostrongilíase meningoencefálica humana (Angiostrongylos cantonensis) que tem como sintomas dor de cabeça forte e constante, rigidez na nuca e distúrbios do sistema nervoso. Até o momento, essa parasitose tem causado problemas principalmente na Ásia e ilhas do Pacífico. Recentemente alguns focos no continente americano - Porto Rico, Cuba e outras ilhas do Caribe.
O caramujo também pode transmitir a Angiostrongilíase abdominal (Angiostrongylos costaricensis), que resulta em perfuração intestinal, peritonite e hemorragia abdominal. Tem como sintomas: dor abdominal, febre prolongada, anorexia e vômitos. Já foram detectados casos nas Américas, entretanto, essa doença não costuma ser grave.O controle do caramujo é a maneira correta para se evitar o surgimento das doenças, a degradação do meio ambiente e as perdas agrícolas. (Mais informações: Fábio Faraco – 61 910 34084/ 316 1654)

Fonte: Ibama (www.ibama.gov.br)
Ascom

 
 
 
 

 

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