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CONFERÊNCIA
DISCUTE IMPACTOS DA HIDRELÉTRICA
DE TUCURUÍ
Panorama
Ambiental
Belém (PA) - Brasil
Agosto de 2004
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(05/08/04) – Com
o compromisso de resgatar a gestão ambiental
local com cidadania e qualidade de vida e fortalecer
a gestão ambiental municipal, será
realizada, nos próximos dias 07 e 08 de agosto,
a I Conferência Municipal de Meio Ambiente
de Cametá, no Pará. O tema central
do evento é “Gestão Sócio-Ambiental:
Cidadania e Qualidade de Vida”, que será
debatido em mesas redondas, oficinas temáticas
e ações educativas. Haverá
exposição permanente sobre a temática
ecológica na região e a escolha das
entidades que comporão o Conselho Municipal
de Meio Ambiente de Cametá.
O evento pretende discutir a situação
das populações tradicionais da região
do Baixo Tocantins – índios, caboclos, seringueiros
e ribeirinhos dos municípios de Abaetetuba,
Barcarena, Baião, Cametá, Igarapé
Miri, Limoneiro do Ajiru, Mocajuba, Moju e Oeiras
do Pará – que tiveram se modo de vida alterado
devido à construção da hidrelétrica
de Tucuruí.
No caso específico do município de
Cametá, cidade com mais de 100 mil habitantes
cuja economia se baseia no extrativismo animal,
a construção da barragem pode ser
sentida mais fortemente. O setor pesqueiro, considerado
vital para a população local, foi
bastante atingido. O mapará, um dos peixes
mais consumidos pelos cametaenses, praticamente
desapareceu do hábito alimentar dos ribeirinhos.
A conferência é promovida pela Prefeitura
Municipal e pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente
(SEMA) com o apoio do Ibama, Fundo Nacional de Meio
Ambiente/ Ministério do Meio Ambiente, Sindicato
os Trabalhadores Rurais, Colônia de Pescadores
Z-16 , Prelazia de Cametá, IDEAS, INPEDE
e CEMAM.
Fonte: Ibama (www.ibama.gov.br)
Ascom