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LANÇADA
PUBLICAÇÃO SOBRE 10 ANOS DE
EXPERIÊNCIAS DE CONSERVAÇÃO
AMBIENTAL NA MATA ATLÂNTICA
Panorama
Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Agosto de 2004
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A Rede de ONGs da
Mata Atlântica, o WWF-Brasil, o Conselho Nacional
da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica e
o Instituto Socioambiental (ISA) lançaram
nesta quinta-feira, 19 de agosto, um livro que reúne
os resultados de um mapeamento das ações
em prol da conservação, recuperação
e uso sustentável na Mata Atlântica
entre 11000 e 2000. O “Quem faz o que pela Mata
Atlântica” é resultado de um projeto
desenvolvido pelas quatro instituições
com o intuito de potencializar o intercâmbio
de conhecimentos e o planejamento de atividades
desenvolvidas em benefício da Mata Atlântica.
Para mapear as experiências realizadas na
década de 90 por órgãos públicos,
organizações não-governamentais
(ONGs), empresas públicas e privadas, universidades,
escolas, instituições de pesquisa
públicas e privadas, movimentos sociais,
sindicatos, cooperativas, entre outras instituições,
em um dos biomas mais ameaçados do planeta,
do qual restam apenas 7% da área original,
foi desenvolvido entre fevereiro e novembro de 2001,
o projeto “Avaliação do Esforço
de Conservação, Recuperação
e Uso Sustentável dos Recursos Naturais da
Mata Atlântica”, conhecido como Quem faz o
que pela Mata Atlântica.
De acordo com o cadastramento realizado por instituições
espalhadas pelos 17 estados onde ocorre a Mata Atlântica,
foram realizados no bioma 829 projetos entre 11000
e 2000, dos quais 82 não foram analisados
devido à lacuna das informações
fornecidas. Dos 747 projetos analisados, 456 tinham
como objetivo principal a conservação
da Mata Atlântica, 137, a recuperação,
e 154, o uso sustentável. As ONGs responderam
pela execução da maior parte deles
(47%). Em seguida, aparecem os órgãos
públicos municipais (20,77%).
Considerando que alguns projetos envolvem mais de
uma ação, o principal componente de
162 deles foi educação ambiental,
de 138, pesquisa e monitoramento, de 137, proteção
de espécies de flora e faunas nativas, de
134, apoio às Reservas Particulares de Proteção
Natural (RPPNs), e de 122, apoio às Unidades
de Conservação públicas.
O bioma recebeu um investimento de R$ 390 milhões
na década de 90. Mais de 55% foram repassados
a Estados, apesar de mais de 70% deles terem abrangência
municipal e local. O Fundo Nacional do Meio Ambiente
(FNMA) foi o financiador do maior número
de projetos (180), seguido do Unibanco Ecologia
(166) e da Fundação O Boticário
de Proteção e Natureza (91).
Com tiragem de 2 mil exemplares, que serão
distribuídos prioritariamente a organizações
da sociedade civil e instituições
públicas que atuam no bioma, a publicação
apresenta uma análise das experiências
cadastradas, a distribuição geográfica
dos projetos em mapas e a síntese dos dados
por área de abrangência – nacional,
estaduais e municipais.
Além disso, inclui um CD-ROM com a versão
integral da publicação em formato
PDF, base de dados completa dos projetos cadastrados
e um programa simplificado que permite aos usuários
que não disponham de programas de banco de
dados obterem listagens com diversas opções
de cruzamento de informações. O conteúdo
do CD-ROM está disponível também
no site das quatro instituições.
Fonte: WWF- Brasil (www.wwf.org.br)
Assessoria de imprensa (Jorge Fecuri)