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PROGRAMA
DE CONTROLE DA POLUIÇÃO, EM
CUBATÃO, ENTRA EM SUA SEGUNDA FASE
Panorama
Ambiental
São Paulo (SP) – Brasil
Agosto de 2004
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A CETESB - Companhia de
Tecnologia de Saneamento Ambiental inicia
a Segunda Fase do Programa de Controle de
Cubatão, com o objetivo de reverter
a situação das cinco fontes
de poluição ainda pendentes
e estabelecer o processo de melhoria continua
no pólo petroquímico, com
a adoção de novas tecnologias
de controle da poluição e
de novas exigências para a renovação
do licenciamento ambiental.
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Cetesb  |
Entre as inovações
a serem apresentadas pelo presidente da
agência ambiental do Estado de São
Paulo, Rubens Lara, no lançamento
do programa, marcado para esta quinta-feira
(19/8), às 10 horas, na Câmara
Municipal de Cubatão, na Praça
dos Emancipadores, s/n, estão o sistema
de monitoramento "on line" das
emissões atmosféricas e o
controle da qualidade das águas,
com monitoramento a montante e a jusante
de cada uma das fontes. O programa inclui
também o tratamento das águas
pluviais contaminadas, assim como a identificação
das plumas de contaminação
do solo e a remediação de
áreas impactadas, com a destinação
adequada dos resíduos e a solução
para os passivos ambientais existentes.
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Passados 21 anos
do início do Programa de Controle das Fontes
Primárias de Poluição em Cubatão,
a CETESB - Companhia de Tecnologia de Saneamento
Ambiental inicia sua segunda fase, com o objetivo
de reverter a situação das cinco fontes
ainda pendentes da primeira fase e estabelecer o
processo de melhoria continua no pólo petroquímico
que, até o início da década
de 1980, era conhecido como o "Vale da Morte"
por causa da deterioração ambiental
e os péssimos indicadores de qualidade de
vida.
Além da adoção de um sistema
de monitoramento "on line" no caso das
emissões atmosféricas e do refinamento
do controle dos lançamentos de efluentes
com o monitoramento da qualidade das águas
a montante e a jusante de cada uma das fontes, o
programa prevê ainda o tratamento das águas
pluviais contaminadas e a identificação
das plumas de contaminação do solo,
a remediação de áreas impactadas
e a implementação do licenciamento
ambiental renovável.
O anúncio foi feito nesta quinta-feira, na
Câmara Municipal de Cubatão, pelo secretário
do Meio Ambiente do Estado, professor José
Goldemberg, e pelo presidente da CETESB, Rubens
Lara, que enfatizaram o exemplo de recuperação
ambiental que envolveu o Governo do Estado e as
empresas instaladas no pólo petroquímico.
Goldemberg disse que, "embora haja o hábito
de se supervalorizar nossas ações,
no caso de Cubatão isso não é
exagero". Segundo o secretário do Meio
Ambiente, a cidade é o melhor exemplo, em
todo o mundo, de que é possível reverter
um quadro grave de degradação ambiental
como a de Cubatão, há duas décadas,
citando como um dos resultados mais visíveis
a recuperação da Mata Atlântica,
que sofreu o impacto das emissões de fluoretos
das indústrias de fertilizantes.
"Mas temos a seriedade e a humildade de reconhecer
que há muito a fazer e é por isso
que estamos aqui, iniciando mais uma fase do Programa
de Controle da Poluição de Cubatão",
salientou. O secretário lembrou ainda que
as indústrias têm à disposição
o Programa de Controle da Poluição
- PROCOP, que financiou boa parte das ações
de controle desenvolvidas pelas indústrias
locais. O programa opera com recursos do Bird, oferecendo
36 meses de carência e prazos mínimos
de 5 anos para o parcelamento da dívida.
O presidente da CETESB, Rubens Lara, lembrou que
o controle da poluição de Cubatão
é o maior programa ambiental já implantado
no país. "Esta apresentação
na Câmara Municipal de Cubatão é
uma forma de prestação de contas à
população, atendendo a orientação
política do governo de Geraldo Alckmin de
total transparência das atividades do Estado",
afirmou.
Lara ressaltou que, nesta segunda fase do programa,
a CETESB promove o aprimoramento da tecnologia de
controle da poluição para desenvolver
a sua política de melhoria contínua
da qualidade de vida na região, com novas
ações de prevenção à
poluição.
A promotora do Meio Ambiente de Cubatão,
Liliane Garcia Ferreira, representando o Ministério
Público, lembrou que, apesar do grande avanço
obtido pela CETESB, em Cubatão, especialmente
no que se refere à poluição
do ar, não impede que ainda existam sérios
problemas a serem enfrentados na região,
como é o caso da contaminação
existente no estuário de Santos e os passivos
ambientais representados pelas várias contaminações
do solo e dos lençóis freáticos.
Também o diretor da FIESP, de Cubatão,
Ademar Salgosa Jr., fez uso da palavra informando
que, no total, foram investidos cerca de U$ 1 bilhão
pelas indústrias localizadas no pólo
petroquímico para se ajustarem às
exigências ambientais.
Após abertura, os engenheiros Jorge Moya
Diez, gerente da Regional da Bacia da Baixada Santista,
e Marcos da Silva Cipriano, gerente da Agência
Ambiental de Cubatão, fizeram uma exposição
sobre a história do Programa de Controle
da Poluição Ambiental em Cubatão
e a situação atual no pólo.
Fonte: CETESB – agência ambiental
de São Paulo (www.cetesb.sp.gov.br)
Assessoria de imprensa
Fotos: Cetesb
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