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SECRETÁRIO
DOS TRANSPORTES APRESENTA AVALIAÇÃO
DO RODOANEL NO CONSEMA
Panorama
Ambiental
São Paulo (SP) – Brasil
Agosto de 2004
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17/08/2004 Será
muito pequena a contribuição
do Rodoanel Metropolitano Mário
Covas para a expansão da ocupação
do solo urbano na Região Metropolitana
de São Paulo (RMSP), em comparação
com a expectativa de crescimento sem a
continuidade de suas obras. Da mesma forma,
o receio de um impacto significativo sobre
as áreas de mananciais e demais
áreas protegidas existentes no
anel peri-urbano não só
não tem fundamento, como, ao contrário,
na faixa de domínio do Rodoanel,
a expectativa é de melhora da qualidade
ambiental.
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José
Jorge
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Também melhora
a qualidade do ar: primeiro, por reduzir-se
a geração de poluentes,
graças aos ganhos de velocidade
dos veículos, e, em segundo, por
transferir parte da carga poluente para
locais onde a sua dispersão será
facilitada.
Esses e outros dados constam da Avaliação
Ambiental Estratégica do Programa
Rodoanel, apresentada nesta terça-feira
(17/8), na 202ª Reunião Ordinária
do Plenário do CONSEMA – Conselho
Estadual do Meio Ambiente, pelo secretário
de Estado dos Transportes, Dario Rais
Lopes. O documento contém os resultados
dos estudos realizados com o objetivo
de avaliar a viabilidade ambiental do
Rodoanel, bem como questões estratégicas
associadas à sua implementação
gradativa, por trechos, num horizonte
de 15 anos. Entre outras informações,
o estudo contém as
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diretrizes para definição
e seleção de traçados e para
elaboração dos estudos de impacto
ambiental para os novos trechos do Rodoanel. Após
a apresentação do secretário
dos Transportes, o secretário estadual do
Meio Ambiente e presidente do CONSEMA, professor
José Goldemberg, sugeriu que o documento
fosse encaminhado para análise da Comissão
de Avaliação de Impacto Ambiental
do órgão e apresentado, já
com as conclusões de seus membros, na próxima
reunião mensal do conselho.
Benefícios do
empreendimento
Entre outros temas contemplados
na avaliação efetuada pelo secretário
dos Transportes, destacam-se a avaliação
estratégica do empreendimento, com a identificação
e análise dos efeitos potenciais na Região
Metropolitana de São Paulo relacionados
à implementação do Rodoanel,
e a viabilidade de sua implantação
por trechos, indicando a prioridade, a flexibilidade
de implantação e a independência
entre eles, além das recomendações
para gestão do Programa Rodoanel, identificando
as ações de responsabilidade do
empreendedor e as ações articuladas
de políticas públicas. O estudo
inclui a proposta de constituição
de um Sistema de Gestão Ambiental do empreendimento
rodoviário.
Conforme a AAE, os benefícios para o sistema
de transportes e a logística do Estado
e da Região Metropolitana de São
Paulo trazidos pela continuidade do Programa do
Rodoanel são claros. As projeções
no estudo “apontam para um desvio de cerca de
metade dos fluxos de caminhões, que têm
origem ou destino fora da RMSP. O Rodoanel também
atrairá cada vez mais os fluxos de caminhões
com origem e destinos em pontos distantes dentro
da própria região metropolitana,
especialmente à medida que se aprofundar
o fenômeno da modificação
locacional da logística da metrópole
para sua vizinhança imediata. Com isso,
estabelecer-se-á naturalmente a importante
segregação entre o tráfego
de carga de longa distância, que recorre
a caminhões cada vez maiores, do transporte
urbano de carga, no qual convém reduzir
o tamanho dos veículos, por razões
de eficiência dos transportes e de qualidade
de vida.”
O documento diz que será muito pequena
a contribuição do Rodoanel para
a expansão da ocupação do
solo na RMSP em comparação com a
expectativa de crescimento sem a sua continuidade:
“Para taxas acumuladas de crescimento da população
até 2020, que podem chegar a 80% em algumas
zonas do anel peri-urbano utilizado nessa avaliação,
só em poucos casos a contribuição
acumulada do Rodoanel ultrapassa 0,2%.”
No que se refere à qualidade da água,
assunto vital na região atravessada pelo
programa, o estudo mostra que a contribuição
será positiva, tanto devido às medidas
para controle de sedimentos e cargas difusas,
quanto pela preservação de longo
trecho de várzea responsável pela
auto-depuração de importante afluente
do reservatório Guarapiranga. O estudo
defende também o mesmo ponto de vista em
relação ao transporte de produtos
perigoso enfatizando que o simples fato de um
veículo transitar no Rodoanel, em lugar
da malha viária metropolitana, reduz em
pelo menos três vezes o risco de acidentes.
Fonte: SMA – Secretaria Estadual
do Meio Ambiente de São Paulo (www.ambiente.sp.gov.br)
Assessoria de imprensa (Mário Senaga)
Fotos: José Jorge
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