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ERITRINAS,
MANACÁS E MARIANINHAS MOSTRAM SUAS
CORES NO PROJETO POMAR
Panorama
Ambiental
São Paulo (SP) – Brasil
Agosto de 2004
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23/08/2004
- O florescimento de algumas espécies
de plantas do Projeto Pomar, desenvolvido
pela Secretaria do Meio Ambiente do Estado
– SMA, em parceria com a iniciativa privada,
para promover a recuperação
ambiental e paisagística das margens
do Rio Pinheiros, constitui um presente para
a capital nessa época do ano. Desde
o início, em setembro de 1999, o projeto
promoveu o plantio de 500 mil mudas de diversas
espécies, arbóreas e arbustivas,
emprestando um novo visual no trecho de 22
km nas duas margens do rio. |
José
Jorge |
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No trecho-piloto mantido pela SMA, onde se situa
o maior conjunto de árvores nativas, está
ocorrendo o enriquecimento do bosque com árvores
frutíferas típicas da flora regional
como o araçá, pitanga, cambuci, gabiroba
e cereja-do-rio-grande, que constituem excelente
fonte de alimentos para os pássaros.
Dentre as espécies que estão florindo
no Pomar podemos citar a eritrina (erythrina speciosa)
também conhecida como eritrina-candelabro
e mulungu-do-litoral. Esta árvore ornamental,
quando em flor, é bastante utilizada no paisagismo
e na formação de cerca viva, graças
à facilidade com que se reproduz a partir
de estacas.
Por tratar-se de planta pioneira de rápido
crescimento e adaptada a lugares muito úmidos,
é recomendada para plantios mistos destinados
à recomposição de áreas
degradadas de preservação permanente.
Já a marianinha,
conhecida cientificamente por Streptosolen jamesonii,
é uma planta originária da Colombia
e do Equador, que atinge de 1,20 a 1,50 m de altura,
com florescimento muito vistoso por causa do tom
alaranjado e brilhante. Cultivado em pleno sol,
isoladamente ou em conjuntos em canteiros de terra
bem estercados, o arbusto, de textura áspera
ao tato, floresce com vigor em regiões subtropicais
e possui efeito decorativo dificilmente igualado
por outra planta.
O nana (Tibouchina mutabilis), planta nativa do
Brasil, com diferentes denominações
populares como manacá-da-serra, cuipeuna
e manacá-da-serra-anão, é uma
árvore de porte variável, alcançando
de 2 a 4 m de altura, sendo muito ramificada e de
florescimento vistoso. Exibe flores mutáveis,
de início brancas, depois roxo-claras e finalmente
roxo-escuras, formadas geralmente no período
do inverno. Quando multiplicada através de
mudas, promove uma planta mais precoce florescendo
desde 0,50m de altura.
O abacaxi tricolor, (Ananas bracteatus) é
uma planta ornamental de tonalidade avermelhada,
da família das bromélias.
Floresce no início do verão e demora
aproximadamente 18 meses para atingir a maturidade.
O fruto, comestível, de sabor ácido,
é bastante apreciado para o preparo de sucos.
Essa espécie de planta é típica
das Américas, conhecendo-se apenas uma única
espécie na África e nenhuma na Austrália.
A “Bulbine” (Bulbine frutescens) é uma planta
resistente de pequeno porte de origem africana cultivada
em regiões áridas. Encontrada nas
tonalidades do amarelo ao alaranjado é bastante
apreciada pelas abelhas porque produz nectar. Floresce
durante o ano todo e foi introduzida no paisagismo
por Roberto Burle Max.
Fonte: SMA – Secretaria Estadual
do Meio Ambiente de São Paulo (www.ambiente.sp.gov.br)
Assessoria de imprensa (Wanda Carrilho)
Fotos: José Jorge
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