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ATUAÇÃO
DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA GESTÃO
DOS RECURSOS HÍDRICOS
Panorama
Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Março de 2004
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A Oficina "Contextualização
da linguagem na educação ambiental",
fundamentada na metodologia de macroeducação
desenvolvida na Embrapa Meio Ambiente (Jaguariúna,
SP), unidade de pesquisa da Empresa Brasileira de
Pesquisa Agropecuária, vinculada ao Ministério
da Agricultura, Pecuária e Abastecimento,
foi apresentada em 4 de março de 2004, no
auditório da Sanasa Campinas, aos membros
da Câmara Técnica de Educação
Ambiental do Comitê da Bacia Hidrográfica
de Piracicaba, Campinas e Jundiaí -CBH-PCJ.
São 26 entidades - prefeituras, serviços
autônomos de água e esgoto dos municípios,
Sabesp, Associação de Engenheiros,
Unicamp, Unesp, PUCCAMP, DAEE, Centro Paula Souza
de Ensino, entre outras.
O objetivo foi sistematizar a atuação
da educação ambiental, harmonizando
o "diálogo" entre os diversos representantes
desse Fórum das Águas, com formação
e linhas de atuação diversas na educação
ambiental e na gestão dos recursos hídricos,
com o intuito de viabilizar na Câmara Técnica
de Educação Ambiental _ Comitê
da Bacia Hidrográfica dos Rios Piracicaba,
Jundiaí e Capivari (CTEA-CBHPCJ) a definição
da Política de
Educação Ambiental do CBH-PCJ e um
Programa de Educação
Ambiental que atendam a necessidade de tornar a
questão ambiental um elemento transversal
na gestão dos recursos hídricos, concretizado
na contribuição ao Plano de Bacia.
O Plano, que vai reger a política de uso
(outorga) e cobrança de água na região,
tem propostas de sensibilização e
conscientização ambiental dos diversos
segmentos da sociedade, explica Valéria Hammes,
responsável pelo projeto na Embrapa.
A coordenadora da Câmara Técnica, Cecília
Aranha, fez esse convite para que a oficina possa
melhorar a atuação dessas
várias entidades em suas respectivas áreas
de atuação.
A intenção da metodologia repassada
é de aumentar a eficácia (envolvimento
e comprometimento), eficiência (tempo de resposta
e abrangência) e efetividade (melhorias visíveis
e quantificáveis na gestão dos recursos
hídricos) na ação de educação
ambiental na implementação do Plano
de Bacia, fundamental para garantir a disponibilidade
e qualidade de água para o desenvolvimento
sustentável da região, com aproximadamente
4 milhões de pessoas, diz Valéria.
Cecília acrescenta que dentro da Política
Federal e Estadual de Recursos Hídricos (Lei
Federal 9433 de 1997 e Lei Estadual 7.663 de 1991),
o Plano de Bacias é um dos instrumentos de
gestão dos recursos hídricos, tendo
como unidade de gestão a bacia hidrográfica.
Será aplicado no Plano de Bacia a metodologia
do ver, julgar e agir, usada pela equipe da Embrapa
Meio Ambiente, ligada ao Projeto de Educação
Ambiental. Cecília explica que isso significa
analisar a situação dos recursos hídricos,
mensurar os seus impactos e listar as ações
para sua melhoria.
O Plano 2004-2007 pretende formular ações
mais localizadas com políticas definidas.
Neste sentido, é papel da CT- EA introduzir
as políticas de educação ambiental
para melhorar a situação dos recursos
hídricos e formalizar o programa como forma
de efetivar a ação planejada.
Um indicador concreto sobre essa contribuição
indireta são as reuniões marcadas
com as demais Câmaras Técnicas dos
Comitês para se tratar da possibilidade de
parceria formal, viabilizando, assim, o exercício
da transversalidade da questão ambiental,
sem, no entanto, se perder o foco principal, que
está associado a competência do Fórum,
que é o de contribuir para a gestão
dos recursos hídricos. Cecília enfatiza
que a contribuição dos pesquisadores
da Embrapa Meio Ambiente é necessária
para a conscientização da população
para a formação de uma sociedade sustentável.
O Plano 2000-2003 pode ser acessado
pelo endereço www.comitepcj.sp.gov.br
Fonte: Embrapa (www.embrapa.br)
Assessoria de imprensa
Cristina Tordin