 |
ESTADO E
MUNICÍPIO ACERTAM GESTÃO DO
PARQUE ECOLÓGICO DE CAMPINAS
Panorama
Ambiental
São Paulo (SP) - Brasil
Maio de 2004
|
 |
José
Jorge
|
O
Parque Ecológico Monsenhor Emílio
José Salim, localizado em Campinas,
será reformado e revitalizado graças
a um novo modelo de parcerias, envolvendo
o Governo do Estado, por intermédio
da Secretaria do Meio Ambiente do Estado -
SMA, e a Prefeitura Municipal, além
de empresas estatais, iniciativa privada e
organização não-governamental.
O convênio para esse fim foi assinado
nesta segunda-feira (17/5), em evento no Palácio
dos Bandeirantes, com a participação
do governador Geraldo Alckmin, do secretário
do Meio Ambiente, professor José Goldemberg,
e da prefeita de Campinas, Izalene Tiene.
Pelo convênio assinado, a Prefeitura
de Campinas se encarregará da manutenção
e |
preservação
dos novos equipamentos que serão instalados
no parque, assim como da programação
cultural e de lazer.
Caberá à Secretaria do Meio Ambiente
a contratação de obras de infra-estrutura
e segurança, além da recuperação
de prédios históricos, entre outras
ações, por meio de parcerias acertadas
com a Shell do Brasil, Petrobras, Associação
Campus Avançado - UNIPAZ e Companhia Paulista
de Força e Luz - CPFL.
Segundo o governador Geraldo Alckmin a gestão
compartilhada adotada no Parque Ecológico
de Campinas deverá servir de modelo para
a recuperação de outros parques
no Estado, que ao todo somam 102 áreas
com as mais diversas características. Alckmin
destacou também a participação
da comunidade, com a formação de
um conselho gestor para acompanhar a administração
de cada unidade que passar por esse processo de
recuperação.
Gestão compartilhada
O sistema de gestão integrada tem como
objetivo viabilizar as obras e ações
necessárias para a revitalização
do parque, instalado em 1987 em uma área
de 285 hectares, contemplando seu planejamento
operacional, infra-estrutura e gestão
administrativa e financeira. As verbas públicas
para esse fim já estão definidas
no orçamento da SMA, com gastos previstos
de R$ 870.000,00 no primeiro ano do convênio,
que tem a duração estabelecida
de cinco anos. A Prefeitura Municipal de Campinas
destinou R$ 1.104.000,00 do seu orçamento
para o mesmo período.
Os entendimentos para a gestão compartilhada
do Parque Ecológico Monsenhor Emílio
Salim tiveram início em janeiro de 2003,
entre a Secretaria do Meio Ambiente e a Prefeitura
de Campinas. Na ocasião, uma minuta de
convênio foi entregue à prefeita
Izalene Tiene pelo secretário José
Goldemberg propondo a continuidade da implantação
do Projeto Paisagístico de Roberto Burle
Marx, tombado pelo Comdepacc (Conselho Municipal
do Patrimônio Histórico); dar início
à captação de recursos
para a restauração e reforma do
patrimônio arquitetônico tombado
e para a reforma e recuperação
da rede e dos equipamentos elétricos;
manter a limpeza e conservação
das edificações e equipamentos
do parque. No mesmo documento, a SMA também
sugeria que fosse designada uma equipe de profissionais
responsável pelas diretrizes do programa
de educação ambiental.
De acordo com a proposta, caberia à prefeitura
manter as áreas verdes do parque; fornecer
o serviço de vigilância interna,
incluindo as edificações; manter
equipe de profissionais responsável pelas
diretrizes das atividades esportivas e apoiar
o Estado na busca de recursos financeiros e
materiais para serem aplicados no Parque. A
maioria dos pontos propostos inicialmente foram
mantidos, ou deram base ao convênio agora
firmado.
Patrocínios
No mesmo evento que sacramentou
a atuação conjunta do Estado e
Prefeitura na administração do
parque foram formalizados também os convênios
anteriormente acertados entre a Petrobras, representada
pelo seu gerente de Comunicação
Institucional, Wilson Santarosa, e a UNIPAZ
- Associação Campus Avançado,
representada pelo seu presidente, Luiz Carlos
Garcia. O convênio envolve recursos da
ordem de R$ 2.000.000,00 e a assinatura do Termo
de Doação da UNIPAZ para a SMA,
para a execução dos serviços
e obras previstas no Projeto de Revitalização
do Parque.
Entre as obras contempladas pelo convênio
estão o cercamento da área, a
reforma das lanchonetes, sanitários,
portarias e ambulatório, além
dos equipamentos esportivos e de lazer, pavimentação
e drenagem, equipamentos para a escola técnica
de jardinagem e obras de paisagismo, entre outras.
Anteriormente já haviam sido assinados
convênios com a Shell do Brasil, com repasse
de recursos no valor total de R$ 586.000,00
para serem aplicados em projetos previamente
definidos pela empresa e com a Companhia Paulista
de Força e Luz - CPFL, que destinou
R$ 1.200.000,00 para as obras de iluminação
e elétrica, que a própria empresa
de energia se encarregará de executar.
Estes dois patrocinadores aguardavam a efetivação
do convênio entre Estado e Prefeitura
para poder viabilizar a execução
dos serviços que assumiram. No caso da
Shell, há a necessidade da autorização
dos órgãos do patrimônio
histórico, já que sua participação
envolve a recuperação de construções
tombadas. As autorizações estão
em curso e deverão estar liberadas já
na próxima semana. A CPFL, por sua vez,
aguarda apenas a contratação das
equipes de vigilância para dar início
a instalação e recuperação
dos sistemas elétricos e de iluminação
em toda a área.
Fonte: SMA – Secretaria Estadual
do Meio Ambiente de São Paulo (www.ambiente.sp.gov.br)
Assessoria de imprensa (Eli Serenza)
|
|
|
|