MAR DESPROTEGIDO:
GREENPEACE EXIGE LEIS MAIS SEVERAS PARA O
TRANSPORTE MARÍTIMO
Panorama
Ambiental
São Paulo (SP) - Brasil
Janeiro de 2004
Um ano depois do acidente
com o Prestige, que derramou 77 mil toneladas
de petróleo na costa espanhola em novembro
de 2002, o Greenpeace apresentou relatório
com os principais impactos ambientais causados
pelo desastre. A organização
que seja criada uma rede de áreas marinhas
protegidas, para acelerar a recuperação
dos ecossistemas afetados, e exige soluções
da Organização Marítima
Internacional (OMI). Até hoje não
foi tomada nenhuma providência para
proibir a utilização de navios
de cascos simples, mais sujeitos do que os
de cascos duplos a acidentes como o do Prestige.
O Greenpeace também quer que a OMI
revise urgentemente o regime de responsabilidade
que, atualmente, recai apenas sobre o proprietário
do barco, isentando gerentes, fretadores e
os donos da carga. Enquanto isso, a empresa
Crow Resources, a mesma do Prestige, continua
transportando petróleo, segue utilizando
navios de cascos simples, porém com
um novo nome: ETC Trading.