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ENCONTRO
INTERNACIONAL DISCUTE GESTÃO DE ÁGUAS
DE LASTRO
Panorama
Ambiental
Brasília (DF) - Brasil
Abril de 2004
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Representantes dos
Governos do Brasil, Uruguai, Argentina, Paraguai,
Chile e Colômbia, da Organização
Marítima Internacional (IMO), e do Programa
das Nações Unidades para o Meio Ambiente
(Pnuma) discutem entre os dias 26 e 28 próximos,
no Hotel Saint Paul, em Brasília, a adoção
de um Plano Regional de Ação Estratégica
para Controle e Gestão da Água de
Lastro de Navios e de Espécies Aquáticas
Invasoras.
Em fevereiro, a Organização Marítima
Internacional, agência das Nações
Unidas responsável pela segurança
da navegação e prevenção
da poluição marinha, adotou uma nova
Convenção Internacional para Controle
e Gestão da Água de Lastro e Sedimento
de Navios. O objetivo é reduzir a transferência
indesejável de espécies exóticas
e patógenos por meio da água de lastro
dos navios, que é, normalmente, usada para
garantir sua estabilidade.
O Brasil, por meio da Secretaria de Qualidade Ambiental
do Ministério do Meio Ambiente, participa
do Programa Global de Gerenciamento de Água
de Lastro (GloBallast), desenvolvido pela IMO, para
ajudar os países em desenvolvimento no trato
do problema, visando a implementação
da nova regulamentação. O encontro
da próxima semana vai debater e procurar
consolidar regionalmente articulações
em andamento nos países participantes, em
especialmente aquelas referentes ao Subgrupo de
Trabalho do Mercosul.
A água de lastro é essencial para
a segurança das operações de
navegação modernas, proporcionando
equilíbrio e estabilidade aos navios sem
carga. A prática, no entanto, pode causar
sérias ameaças ecológicas,
econômicas e à saúde, pois juntamente
com o lastro podem ser transportadas algas tóxicas,
espécies patogênicos, como o vibrião
colérico, e exóticas, como o mexilhão
dourado que está se alastrando pelos rios
na região Sul e no Pantanal, estando também
presente na Argentina, no Uruguai e no Paraguai.
Fonte: MMA – Ministério
do Meio Ambiente (www.mma.gov.br)
Ascom