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ISA LANÇA
O MAPA AMAZÔNIA BRASILEIRA
Panorama
Ambiental
São Paulo (SP) – Brasil
Junho de 2004
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Elaborado
pelo Laboratório de Geoprocessamento
do Instituto Socioambiental (ISA) em maio
deste ano, é o produto mais atualizado
sobre Terras Indígenas e Unidades de
Conservação da Amazônia
Legal. Apresenta também, entre outros,
a cobertura vegetal e as áreas antropizadas
e lista as 236 UCs e das 400 TIs da região.
Está
à venda por R$ 15.
Amazônia
Brasileira 2004, no formato 100 x 70 cm, escala
1:4.000.000, é o mais recente trabalho
do Laboratório do Geoprocessamento
do Instituto Socioambiental (ISA) e o produto
mais atualizado sobre Terras Indígenas
(TIs) e Unidades de Conservação
(UCs) da Amazônia Legal – área
de 500,6 milhões de hectares que abrange
a totalidade do Acre, Amazonas, Roraima, Rondônia,
Pará, Amapá, Mato Grosso e Tocantins
e parcialmente o Maranhão. |
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Os
limites das Terras Indígenas e Unidades
de Conservação foram obtidos
dos instrumentos oficiais de criação,
compilados pelo Programa de Monitoramento
de Áreas Protegidas do ISA, e lançados
sobre as cartas do mapeamento sistemático
do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE) na escala 1:1.000.000. Para a visualização
da complexidade amazônica e de sua continuidade
para além da fronteira brasileira,
utilizamos o Mapa da Vegetação
da América do Sul, parte integrante
da base de dados Global Land Cover 2000 do
Joint Research Centre, da Comissão
Européia, que permite a identificação
das áreas alteradas por ação
humana.
No verso do produto, estão relacionadas
as 236 UCs e as 400 TIs na Amazônia
Legal. São 60,5 milhões de hectares
de Unidades de Conservação,
que correspondem a 12% da Amazônia Legal,
descartando os cerca de 14 milhões
de hectares sobrepostos a TIs e a outras UCs.
Já as TIs se estendem por 104,3 milhões
de hectares, o que corresponde a 20% da região. |
Divididas por
Estados, essas listas, de maio deste ano, também
foram produzidas com dados do Programa de Monitoramento
de Áreas Protegidas e incluem o nome, a extensão
em hectares e também a categoria e o instrumento
legal de criação no caso das UCs e,
das TIs, os nomes dos povos, a população
e a situação jurídica das áreas.
Há ainda dois quadros, um com as definições
das diferentes categorias de UCs e outro com a classificação
das sete situações jurídico-administrativas
das TIs, e três tabelas. Duas tabelas sobre
as Unidades de Conservação - uma com
dados sobre a quantidade, área em hectares,
percentual em relação à área
da Amazônia e percentual em relação
ao total de UCs na Amazônia; e outra da sobreposição
de UCs com outras Unidades de Conservação
e Terras Indígenas – e uma sobre as TIs,
com a quantidade, a extensão, e percentual
em relação à Amazônia,
de acordo com a situação jurídico-administrativa.
Com tiragem inicial de 3 mil exemplares, o mapa
Amazônia Brasileira 2004 está à
venda na sede do ISA, em São Paulo (SP),
em nas sub-sedes de Brasília (DF) e São
Gabriel da Cachoeira (AM), assim como na loja virtual
da instituição, por R$ 15.
A trajetória do
Geoprocesssamento no ISA
Em funcionamento
desde a fundação da instituição
há 10 anos, o Laboratório de Geoprocessamento
do ISA, que contou entre 1993 e 2003 com o apoio
da União Européia (UE), já
produziu diversas análises e mapas sobre
interesses minerários, desmatamento, influência
de projetos governamentais e outros sobre as Terras
Indígenas e Unidades de Conservação
no Brasil. Em 1999, integrou o Seminário
Macapá, trabalho coordenado pelo ISA para
a Identificação das Áreas e
Ações Prioritárias para a Conservação,
Utilização Sustentável e Repartição
de Benefícios da Biodiversidade da Amazônia
Brasileira.
Nos últimos dois anos, foi convidado pelo
Ministério do Meio Ambiente, assim como diversas
instituições de pesquisa e ONGS, a
participar da análise dos dados de desmatamento
da Amazônia Legal, ocasiões em que
contribuiu para evidenciar o relevante papel das
Terras Indígenas para a conservação
do bioma.
Fonte: ISA – Instituto Socioambiental
(www.socioambiental.org.br)
Assessoria de imprensa (Cristiane Fontes)
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