BELÉM
RECEBE 09 TONELADAS DE PIRARUCU DA RESEX
DE MAMIRAUÁ NO AMAZONAS
Panorama
Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Janeiro de 2005
Pela primeira vez
Belém recebe cerca de nove toneladas de pirarucu
originárias do manejo de Pirarucu, realizado
por comunidades que habitam a RESEX - Reserva Extrativista
de Mamirauá, com apoio do Ibama/AM. Segundo
Henrique Santos Pereira, gerente executivo no Amazonas,
em quatro anos em atividade a piscicultura com o
pirarucu, autorizada pelo órgão em
15 lagos na Resex, foram produzidas 770 toneladas
de pirarucu com geração de emprego
e renda a centenas de famílias na região
de Mamirauá localizada no estado Amazonas,
região norte do País.
Marcílio Monteiro, gerente no Pará
diz que produção de pirarucu em criadouro
natural fortalece o uso sustentável dos recursos
pesqueiros na região com inclusão
social em ações de parceria entre
Ibama e as comunidades amazônicas. Waldir
Calado que comprou as nove toneladas do produto
da Resex Mamirauá vai comercializar milhares
mantas de pirarucu na rede de supermercados e nas
feiras livres em Belém.
Alex Lacerda, biólogo e chefe da fiscalização,
afirma que o pirarucu estava na lista das espécies
ameaçadas de extinção até
o ano de 2002, mas, graças a programas de
reintrodução de alevinos levados a
cabo por produtores rurais juntamente com o IBAMA,
este peixe não mais está ameaçado
de extinção. Paralelo a este programa,
o defeso da espécie, que vai de 1° de
dezembro a 1° de março de todo ano, e
o manejo seletivo de pesca do pirarucu na reserva
de desenvolvimento sustentado (RDS) Mamirauá
tem levado a recomposição gradual
da espécie na natureza.
