MARINA SILVA PEDE CONFERÊNCIA DE PAÍSES MEGADIVERSOS QUANTO A REPARTIÇÃO DE BENEFÍCIOS

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Janeiro de 2005

21/01/2005 - A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, enfatizou hoje a importância de uma posição conjunta do Grupo de Países Megadiversos na discussão do regime internacional de repartição de benefícios, na reunião que se realiza em Nova Deli, na Índia. O encontro visa articular uma posição conjunta dos países megadiversos nas discussões sobre o regime, que começam em março, em Bagcoc, na Tailândia.

"Em nossa condição de megadiversos, não podemos nos dar ao luxo de nos aliarmos àqueles que defendem posições restritivas ou procrastinatórias em relação a construção de tal regime", disse a ministra no encerramento da reunião.

O Grupo, formado em 2002, é integrado, além do Brasil, por Bolívia, Costa Rica, Colômbia, Equador, Peru, México, Venezuela, África do Sul, China, Congo, Filipinas, Índia, Indonésia, Malásia, Madagascar e Quênia. Juntos eles reunem cerca de 70% da biodiversidade do planeta, sendo que o Brasil detem 22% dessa parcela, segundo estimam cientistas.

Segundo Marina Silva, a coesão do grupo será fundamental nas discussões com os países desenvolvidos. Na sua opinião, a reunião de Bangcoc é uma excelente oportunidade para mostrar ao mundo o compromisso dos países megadiversos com a conservação da diversidade biológica, a utilização sustentável de seus componentes e a repartição justa e eqüitativa dos benefícios derivados da utilização dos recursos genéticos, principais objetivos da Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB).

O regime internacional de repartição de benefícios tem como objetivo a distribuição justa e eqüitativa dos lucros obtidos com a exploração da biodiversidade e do conhecimento de populações indígenas e tradicionais. O mecanismo está previsto na Convenção sobre Diversidade Biológica, assinada na Cúpula Mundial sobre Meio Ambiente realizada no Rio de Janeiro em 1992 (Rio-92).

Para ela, é incoerente que, na maioria dos países megadiversos, as áreas mais ricas em biodiversidade sejam também associadas a bolsões de pobreza e exclusão social. "É inaceitável que as populações dessas áreas, freqüentemente as grandes responsáveis pela conservação de recursos biológicos e detentoras de conhecimentos a eles associados, não sejam remuneradas de forma justa e eqüitativa pela conservação desses recursos e pelo uso desses conhecimentos. É inaceitável não só porque é socialmente injusto, mas, também, porque o tratamento dado a essas populações estimula a degradação ambiental, na ausência de alternativas de sobrevivência", concluiu a ministra.
Com informações do Ministério do Meio Ambiente.

Fonte: Radiobras (www.radiobras.gov.br)
Redação

 
 
 
 

 

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