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PT REBATE CRÍTICAS
À INTEGRAÇÃO DE BACIAS
BASEADAS EM ANTIGA NOTA TÉCNICA
Panorama
Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Fevereiro de 2005
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O deputado Fernando
Ferro (PT-PE) rebateu as críticas ao projeto
de integração de bacias para abastecer
o semi-árido setentrional feitas com base
em uma nota técnica emitida em 2000 pela
assessoria do Partido dos Trabalhadores. "Essa
avaliação da assessoria partidária
foi feita em relação ao projeto do
governo anterior. O projeto agora é outro,
depois das mudanças determinadas pelo presidente
Luiz Inácio Lula da Silva, como conseqüência
das negociações feitas com a sociedade
civil feitas pelo vice-presidente José Alencar
durante boa parte de 2003 e 2004. A integração
de bacias é prioritária para o Governo
e o Partido dos Trabalhadores considera essencial
a sua execução", disse o deputado.
Como conhecedor profundo da questão, e falando
em nome do partido, Fernando Ferro disse que os
questionamentos levantados pela nota técnica
estavam corretos, na época. "O projeto
do governo anterior tinha falhas que foram corrigidas
pelo presidente Lula. Não dá para
transplantar as críticas de um projeto para
o outro, porque as mudanças foram essenciais,
principalmente na concepção e no manejo
operacional. O projeto anterior apenas captava água,
sem a revitalização do Rio São
Francisco. O atual, além de prever a revitalização,
que já está em execução,
visa não apenas levar água, mas desenvolver
o semi-árido. É uma obra estruturante",
comparou Ferro.
O parlamentar lembra que o Projeto São Francisco
passou por reformulações significativas
em relação às propostas defendidas
por governos anteriores até poder ser apontado
pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva
como a alternativa mais eficaz para suprir a escassez
hídrica e garantir o desenvolvimento sustentável
do semi-árido setentrional. Fernando Ferro
acompanha há sete anos o debate da questão
no Congresso Nacional. "É uma obra de
governo", diz o deputado pernambucano, citando
a mobilização de onze ministérios
A criação de um Grupo Trabalho, liderado
pelo vice-presidente da República, José
de Alencar, para recolher críticas e sugestões
junto ao Ministério Público, Governos
Estaduais, Prefeituras, Organizações
Não Governamentais, usuários de água
e os diversos setores da sociedade foi fundamental
para a adequação do Projeto São
Francisco às reais necessidades do País.
"Em outros governos chegou-se a cogitar a captação
de 300 metros cúbicos por segundo (m³/s),
o que é um completo absurdo e foi alvo de
duras críticas, algumas feitas pelo próprio
Partido dos Trabalhadores. Hoje, graças às
inúmeras contribuições, retirada
contínua será de 26 m³/s, com
captação de volume superior condicionado
ao vertimento de Sobradinho", explicou.
"O empreendimento deixou de ser uma ação
isolada para levar água à população
e passou a integrar toda uma estratégia de
governo para garantir o desenvolvimento sustentável
do Nordeste Setentrional. Nada disso estava previsto
antes. Só não vê isso quem não
quer", concluiu.
Fonte:Ministério da Integração
(www.integracao.gov.br)
Assessoria de imprensa