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EMPRESAS JÁ DESENVOLVEM
AÇÕES PARA CONSCIENTIZAÇÃO
AMBIENTAL DOS FUNCIONÁRIOS
Panorama
Ambiental
São Paulo (SP) – Brasil
Março de 2005
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18/03/2005
A questão ambiental vem mobilizando
as empresas que investem, cada vez mais, em
ações educacionais para a conscientização
do corpo de funcionários, estimulando
a adoção de um comportamento
preservacionista. É por este motivo
que a Secretaria do Meio Ambiente do Estado
– SMA realizou nesta quinta-feira (17/3),
o curso “Educação Ambiental
nas Empresas”, com palestras de especialistas
de diversas áreas e consultores e gestores
de programas ambientais em empresas como a
Natura, Gerdau, Camargo Corrêa, EMAE
e Volkswagen. |
José Jorge
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O
curso, que se realizou das 9 às 17
horas, no Auditório Paulinho Nogueira,
no Parque Dr. Fernando Costa (Parque da Água
Branca), em São Paulo, faz parte do
Ciclo de Cursos de Educação
Ambiental que o Departamento de Educação
Ambiental, da Coordenadoria de Planejamento
Estratégico e Educação
Ambiental – CPLEA, órgão da
SMA, organiza há três anos atendendo
a um público formado por ambientalistas
que atuam no Estado de São Paulo.
Entre os palestrantes, Déborah Munhoz,
consultora em educação para
a sustentabilidade e técnica da gerência
de Meio Ambiente da Federação
das Indústrias de Minas Gerais – FIEMG,
falou sobre “Educação Ambiental
nas Empresas”. |
Segundo a
consultora, é preciso empreender a favor
da vida considerando a importância da sustentabilidade.
“A sustentabilidade, no sentido mais amplo, não
de forma estática, mas como equilíbrio
dinâmico e vivo, significa futuro para a espécie
humana e para os negócios. O desafio da nossa
cultura - e nisso estão incluídas
as empresas - é de tornar-se uma cultura
da vida, de organizações vivas, desenvolvendo
processos e tecnologias que respeitem e promovam
a vida, a paz, a inclusão social, a preservação
das espécies”, disse.
“Dentro desse contexto, a prosperidade das empresas
e da sociedade do século XXI está
diretamente ligada à capacidade de transformar
a cultura atual em uma cultura sustentável,
incluindo a ética, a flexibilidade, o respeito
às diferenças nas relações
sociais, o uso das energias limpas e de reciclagem
no uso de materiais”, explicou.
José Henrique Porto, psicólogo e pioneiro
na implantação de centros de educação
ambiental de empresas em Minas Gerais, falou sobre
a importância dos estudos de percepção
e comportamento ambiental para a implantação
de projetos de educação ambiental.
Atualmente as grandes corporações
de mineração e siderurgia possuem
programas pedagógicos destinados à
formação ambiental de seus funcionários.
Um ponto fundamental desses estudos baseia-se na
avaliação da propensão dos
empregados em adotar um comportamento pró-ambientalista.
“O resultado dos estudos de duas empresas que adotam
essa sistemática revela o nível de
consciência ambiental dos empregados, avaliando
a forma como percebem o meio ambiente e o grau dos
conhecimentos sobre os valores ambientais locais”,
afirmou.
Para Eliane Sampaio dos Anjos, engenheira sanitarista,
pós-graduada em Meio Ambiente pela Fundação
Armando Álvares Penteado - FAAP e gerente
de Meio Ambiente da Natura Cosméticos, “a
educação ambiental não funciona
no plano racional mas, sim, no coração”.
“Observa-se, segundo a palestrante, que o comportamento
de grande parte da população baseia-se
em mecanismos de polícia e contrato. Em contrapartida,
se o comportamento estiver alinhado com os sentimentos,
a sua atitude é de proteger, preservar, cuidar
e não meramente cumprir a lei.”
Segundo dos Anjos, a Natura vem adotando três
formas de linguagem no seu cotidiano, englobando
negócio, planeta e gente. “Visando a evitar
o desperdício de resíduos na produção,
responsável pela poluição do
planeta, estamos preservando a nossa gente”, concluiu.
Fonte: Secretaria Estadual do
Meio Ambiente de São Paulo (www.ambiente.sp.gov.br)
Assessoria de imprensa (Wanda Carrilho)
Foto: José Jorge
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