CPI DA BIOPIRATARIA PEDE PROTEÇÃO POLICIAL PARA FISCAIS

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Março de 2005

O relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Biopirataria, deputado Sarney Filho, solicitou à Comissão que envie ao Ministério Público e à Polícia Federal um pedido de garantia de vida para técnicos ambientais do Governo que trabalham na fiscalização do Parque Nacional da Amazônia, em Itaituba, sudoeste do Pará.
Na audiência que ouviu técnicos do meio ambiente e um empresário do setor madeireiro de Itaituba, a analista ambiental do Ibama Lívia Karina Passos Martins afirmou ter sofrido ameaças de morte em razão do trabalho que realizava, de combate ao desvio ilegal de madeira na região. Com medo, a técnica pediu transferência.
As informações de Lívia foram confirmadas pelo chefe do Parque Nacional da Amazônia em Itaituba, José Sales de Sousa, que considera “um milagre” ainda estar vivo após tantas ameaças "Naquela região, de cada dez homens sete me conhecem e, de sete, três não gostam de mim. Já fizeram manifesto para me tirar ou para me matar lá em Itaituba. Hoje eu não tenho interesse nenhum em ser chefe do Ibama".
José Sales reclamou das condições de trabalho dos fiscais. Com apenas cinco auxiliares, não consegue fiscalizar com eficiência mais que 10% da área de extensão do Parque, que tem 994 mil hectares.
Ele disse ainda que não conhece madeireiro que atue na região e que trabalhe dentro do que manda a lei.
Pela gravidade das acusações, o presidente da CPI da Biopirataria, deputado Mendes Thame, considerou os depoimentos desta quarta-feira como uma questão de polícia. "São denúncias seriíssimas e situação é realmente insustentável em alguns locais. Vamos encaminhar todos os depoimentos ao Ministério Público, à Polícia Federal e à Justiça para que esses casos sejam averiguados do ponto de vista policial".

Empresário nega declaração

Ainda na audiência, o empresário Valmir Climaco de Aguiar, multado pelo Ibama de Itaituba em mais de R$ 1 milhão por desmatamento irregular e transporte de madeira sem comprovação de origem, negou ter dito que os servidores do Ibama e da Polícia Federal são corruptos.
A declaração foi publicada pelo jornal A Crítica, de Manaus, em agosto de 2004, segundo declarou o relator da CPI, deputado Sarney Filho. Na mesma matéria, o jornal afirma que ele teria desafiado o Exército a prendê-lo.
O empresário disse já ter recorrido de todos os autos de infração. Ele também negou que trabalha na extração de madeira, mas apenas na compra do produto já beneficiado.

Fonte: Agência Câmara (www.agenciacamara.gov.br)
Assessoria de imprensa (Eduardo Tramarim e Patrícia Roedel)

 
 
 
 

 

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