JEFFERSON PÉRES QUESTIONA AMEAÇA DE INTERNACIONALIZAÇÃO DA AMAZÔNIA

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Abril de 2005

07/04/2005 - Em audiência pública na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE), nesta quinta-feira (7), sobre o tema "A Internacionalização da Amazônia: Risco Real ou Temor Infundado", o senador Jefferson Péres (PDT-AM) disse não acreditar no risco de ocupação da região. O senador explicou que apresentou o requerimento para a realização desta reunião para dar satisfação à opinião pública sobre a questão.
Jefferson Péres questionou a importância atribuída pelo secretário-geral do Ministério das Relações Exteriores, embaixador Samuel Pinheiro Guimarães, às afirmações do ex-comissário de Comércio da União Européia, Pascal Lamy, que teria proposto um sistema de "governança coletiva da Amazônia".
- As empresas estrangeiras podem vir explorar os minérios, por que então invadir a Amazônia? O embaixador Samuel Guimarães e o Itaramary dão importância demais ao Pascal Lamy - disse Jefferson Péres, para quem o governo federal somente deveria reagir a declarações ou a posições oficiais e não a opiniões pessoais.
Na opinião do senador, "essa é uma postura subdesenvolvida em relação ao primeiro mundo".
- Se um senador brasileiro faz um discurso contra os Estados Unidos, eles não dão a mínima. Mas se um senador americano falar sobre a Amazônia, isso tem repercussão - disse ele.
Ainda para exemplificar, Jefferson Péres disse que se o jornal O Globo publicar um editorial defendendo a internacionalização do Museu de Louvre, os franceses "não dariam a mínima".
- Será que valeria a pena dar uma resposta a Pascal Lamy? - questionou ele.
O senador Valdir Raupp (PMDB-RO) tem posição contrária à de Jefferson Péres. Para ele, o interesse por matérias-primas pode levar à ocupação militar da Amazônia.
- Eu lembraria a situação do Iraque. Não foi apenas para derrubar Sadam Hussein que o país foi invadido; foi pelo petróleo, contra a resolução da ONU - afirmou Raupp.
Para o senador por Rondônia, os brasileiros devem proteger a Amazônia promovendo o desenvolvimento sustentável da região. Ele defendeu a introdução, no tratado de Kyoto, de compensações pela preservação de florestas.
- Se compensassem a preservação da floresta natural, isso evitaria que ela fosse destruída. Porque o pequeno agricultor derruba e queima a floresta para sobreviver - afirmou o senador, que defendeu a criação de um Ministério da Amazônia.
O senador Pedro Simon (PMDB-RS), que também participou da audiência pública, defendeu a elaboração de um plano nacional de desenvolvimento da Amazônia.

Fonte: Agência Senado (www.senado.gov.br)
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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