VALMIR AMARAL CRITICA PROJETO DE TRANSPOSIÇÃO DAS ÁGUAS DO SÃO FRANCISCO

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Abril de 2005

15/04/2005 - O senador Valmir Amaral (PMDB-DF) afirmou que a transposição das águas do Rio São Francisco poderá impedir o funcionamento de Paulo Afonso, Xingo e de outras usinas do complexo da Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf), inviabilizando a geração da energia necessária para a região. Além disso, o senador assegurou que a transposição não ajudará o pequeno agricultor que é o que mais sofre com a seca. Para Valmir não será por este projeto, da forma que está concebido, que o Nordeste terá água para beber, para a lavoura e para o pasto.

Agência Senado
- Geógrafos e ambientalistas, de reconhecido saber, já demonstraram que o Velho Chico não tem mais água suficiente para suportar a sangria de suas águas que se pretende realizar. Além do que, o atual projeto se resume a levar água para os reservatórios que já existem - advertiu. O senador disse ainda que a transposição das águas do São Francisco prejudicará o turismo ecológico, principalmente no trecho em que o rio percorre o estado de Minas Gerais. Ele explicou que o turismo ecológico será prejudicado pela redução do fluxo de água do rio, que poderá secar cachoeiras, e pela realização de obras em concreto armado, para a criação canais de transposição, que irão interferir na paisagem natural.
De acordo com Valmir Amaral, a transposição não solucionará nem mesmo os problemas hídricos do Ceará que deverá ser o estado mais beneficiado com a operação, recendo 22 metros cúbicos de água por segundo.
- Se alguma mudança houver, talvez seja no impacto político que tal iniciativa pode vir a ter e, especialmente, no aumento da frustração daqueles que, como eu, mostravam a inviabilidade de tal obra - assegurou.

Valmir quer tratamento ecológico para resíduos de óleos de cozinha

O senador Valmir Amaral (PMDB-DF) comunicou que apresentará projeto obrigando os fabricantes de óleo de cozinha a informarem no rótulo das embalagens a maneira ecologicamente correta de o consumidor dispor das sobras desses produtos. De acordo com o senador, a iniciativa vai conferir eficácia ao artigo 225 da Constituição Federal, pelo qual todos os cidadãos têm direito a que o meio ambiente, de uso comum a todos, seja ecologicamente equilibrado.
- A legislação determina que o poder público e a coletividade têm o dever de defender e preservar o meio ambiente para as futuras gerações. O gesto comum e corriqueiro de jogar o restante do óleo diretamente na pia polui as estações de tratamento e encarece os processos de purificação. O projeto é simples em sua concepção, mas largo em seu alcance, pois irá conscientizar o consumidor sobre a importância de manter o meio ambiente sadio - disse o senador.
De acordo com Valmir Amaral, um litro de óleo de cozinha pode contaminar cerca de um milhão de litros de água. Em sua avaliação, bastaria que a população guardasse os restos de fritura, óleos comestíveis de conservas e enlatados em garrafas plásticas descartáveis. O material, como ressaltou o senador, seria recolhido pelos serviços de coleta e impediria que o produto chegasse aos reservatórios de água e contaminasse os mananciais.
Valmir lembrou projeto que está sendo desenvolvido no Centro de Tratamento de Resíduos de Jardim Gramacho, no Rio de Janeiro, e que, para ele, demonstra a possibilidade efetiva do uso comercial dos resíduos de óleos alimentares. O biodiesel, oriundo de óleos vegetais usados, cedidos pela rede McDonalds, e o biogás, gerado no local, abastecem um gerador. O equipamento fornece energia à estação de tratamento de lixo, à central de triagem de recicláveis e à iluminação do aterro, além de doar eletricidade para uma escola e um centro de saúde vizinhos do centro.

Fonte: Senado (www.senado.gov.br)
Assessoria de imprensa
Foto: Agência Senado

 
 
 
 

 

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