IBAMA INSPECIONA GUSEIRAS EM MARABÁ

Panorama Ambiental
Belém (PA) – Brasil
Maio de 2005

Estatísticas apontam para 120 mil árvores/dia abatidas na Amazônia

(19/05/05) - O Ibama inicia hoje inspeção industrial em sete guseiras paraenses instaladas em Marabá. A primeira a ser visitada será a Cosipar - Companhia Siderúrgica Paraense. Na sede do Ibama em Marabá, os gerentes executivos Marcílio Monteiro e Ademir Martins recebem os jornalistas para explicar todos procedimentos que serão utilizados na inspeção que deve durar 20 dias. Agentes do órgão vindos de Brasília estarão em campo para confrontar produção de ferro gusa com a quantidade utilizada de carvão vegetal.
Os auditores do órgão vão levantar a quantidade de ATPF - Autorização de Transporte de Produto Florestal - emitida pelo órgão para checar a origem e volume da matéria utilizada na produção de ferro gusa.
Estatísticas no órgão apontam que 80% do carvão vegetal abastecedor das guseiras no Maranhão e no Pará são oriundos de desmatamento ilegal de floresta nativa. Isto corresponde a 120 mil árvores/dia abatidas na Amazônia para atender as guseiras na produção de ferro gusa, matéria-prima para a produção de aço.
A maior multa aplicada em guseira pelo Ibama foi no início deste ano. A Sidapar - Siderúrgica do Pará, instalada no pólo siderúrgico de Marabá, foi multada em R$ 1 milhão por estocar 10 mil m³ de carvão vegetal sem comprovação de origem.
O município de Paragominas que já foi o principal pólo madeireiro do Brasil agora é o maior produtor nacional de carvão vegetal. Cerca de 90% do carvão vegetal que abastece guseiras no nordeste e sudeste do País têm origem em matas nativas nos municípios de Paragominas, Dom Eliseu, Ulianópolis e Rondon do Pará.
Segundo levantamentos da Imazon (Instituto do Homem e do Meio Ambiente na Amazônia) , 37 mil m³/dia de carvão vegetal são consumidos por sete guseiras do pólo siderúrgico de Marabá. Outros 27 mil m³/dia de carvão vegetal são consumidos pelas cinco siderúrgicas instaladas no Maranhão. No quadro de devastação são consumidos 192 mil m³ de lenha para produzir os 64 mil m³ do carvão vegetal para suprir os mercados do Pará e Maranhão.

Fonte: Ibama (www.ibama.gov.br)
Edson Gillet

 
 
 
 

 

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